terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Superstições.

Todo mundo já sabe e não preciso lembrar que 2010 está se acabando. E, em 2010 como todo mundo sabe foi o ano de mais uma decepção pro povo brasileiro em mais uma Copa do Mundo. E esta serviu pra eu confirmar minhas doideras com relação a manter uma "corrente" durante os jogos do Brasil, que assim tudo dá certo pra seleção canarinho.

Na Copa do Mundo de 2010 foi a quarta copa que eu pude confirmar essas manias, superstição ou simplesmente viagem minha mesmo. Então, vou colocar aqui, Copa por Copa, desde 98.

Copa do Mundo de 98
Eu assistia aos jogos pela Globo, e como de costume, a transmissão dos jogos começava meia hora antes, exibindo um programa especial sobre a seleção brasileira e a seleção adversária. E todos os jogos eu assisti sozinho. Na final, meu pai estava em casa e não liberou a TV pra mim, e assim eu não pude assistir ao programa especial antes do jogo. Resultado? O Brasil perdeu.

Copa do Mundo de 2002
Era a Copa da madrugada... foi realizada na Coréia do Sul e no Japão. E devido aos jogos acontecerem em horários atravessados, nos três primeiros jogos eu não acordei a tempo de ver o jogo desde o começo, perdendo sempre o pontapé inicial. A partir daí então, não assisti ao pontapé inicial em nenhum dos jogos, inclusive na final. Assisti a final na casa de um amigo meu, cheguei no meio do pessoal aos 15 minutos do primeiro tempo e td mundo me olhando com aquela cara "Pô! Você tá perdendo o jogo cara!". Expliquei minha mandinga, eles riram, nós bebemos... Resultado? Brasil Campeão!

Copa do Mundo de 2006
Foi a primeira Copa que assisti aqui em Dores de Campos. Galera reunia-se num bar vendo os jogos, e foi aí que fiz amizade com o Gandhy, um desmiolado daqui da cidade. Assistimos todos os jogos juntos, no entanto, durante a Copa ele arrumou um emprego em Florianópolis e se mandou pra lá. O primeiro jogo do Brasil que o Gandhy não tava lá gritando "Eu tô na tua frente aeee??" e eu enchendo o saco dele, o Brasil foi eliminado.

Copa do Mundo de 2010
Com exceção do primeiro jogo, os demais assisti num bar sempre com a mesma galera. E estranhamente, no segundo jogo, durante o carnaval que o povo estava fazendo comemorando a vitória fiquei com uma mulher, que também é da mesma turma que eu ando. E isso foi se repetindo ao longo dos jogos. Todos assistíamos os jogos, depois que o Brasil ganhava, virava festa e a gente ficava. Adivinhem o que aconteceu no jogo que o Brasil perdeu? Ela e umas outras duas amigas não foram assistir ao jogo no mesmo bar, e não ficamos nesse dia. Mas de todo não foi ruim, pois acabamos namorando por alguns meses depois da Copa. Editado: E agora em Janeiro/2011 nós voltamos a namorar!

Agora meus leitores invisíveis, eu pergunto. Que tipo de superstição é essa? 

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Comerciantes Burros Não Precisam de Clientes

Vou abrir um parêntese aqui hoje e escrever sobre duas situações que presenciei nos últimos 15 dias. Comerciantes burros e que não valorizam clientes. Isso quando todas as empresas batem no peito dizendo que seus clientes são seu maior patrimônio, e valorizam os mesmos como tal. Não é isso que eu tenho visto ultimamente.

O primeiro caso aconteceu há alguns dias quando num evento um amigo meu foi agredido por um atendente de caixa, pois este dizia que não poderia dar-lhe o troco em dinheiro, somente em fichas e vale de R$ 1,00, enquanto meu amigo argumentou dizendo que não queria ficha e sim dinheiro, levou um soco na boca e 5 pontos de presente.

Quando um ser humano qualquer se sujeita (no caso desse imbecil, ele se sujeitou mesmo, pois não deveria ter outra coisa menos pior pra fazer naquele dia) a trabalhar numa balada, sábado à noite, lidando com todo tipo de gente possível, desde caretas, doidões e cachaceiros chatos tem que saber segurar a onda e contar até mil antes de agredir ou mesmo agir com grosseria com quem está do outro lado da grade.

O segundo caso aconteceu ontem comigo e com o Philippe. Estávamos de manhã no clube que frequentamos, batendo papo e curando a ressaca com uma cervejinha matinal. À medida que o horário de almoço se aproximava tivemos a ideia de ir almoçar num restaurante daqui de Dores, que fica próximo à entrada da cidade. Saímos do clube e chegamos lá. Considerando que ontem era domingo e chegamos no restaurante pouco depois das 13h, estranhamos que o lugar estava vazio.

Perguntei ao atendente se ainda tinha almoço. Muito educadamente [Ironia MODE: ON] ele me respondeu que não, só tinha marmitex. Eu então disse a ele que eu e o Philippe estávamos idealizando almoçar lá ontem, que ele poderia colocar o conteúdo do marmitex num prato que não teria problema. Resposta do rapaz: "Não vai dar, vou lavar aqui, vocês podem pegar a comida e levar pra casa". Viramos e viemos embora, cada qual almoçando na sua casa.

O estranho é que nós nunca fomos lá comer, e um comerciante com um cliente novo deveria no mínimo tratá-lo com educação e atenção. E servir o que é pedido. Da forma como fomos atendidos, eu que nunca comi lá, não faço a mínima questão de comer lá em qualquer outra ocasião. Se fôssemos clientes frequentes, até compreenderia a necessidade de limpar o lugar, de não poder nos atender, mas cliente novo não é mais um cliente, e sim um cliente a mais. Ou, se fôssemos turistas passando ali por acaso numa Hilux, seríamos melhor atendidos? O problema maior em Dores de Campos, algumas vezes, é que apenas o que vem de fora presta, é melhor e as coisas e pessoas daqui mesmo ficam em segundo plano. Eu mesmo sou obrigado a trabalhar com fornecedores de outras cidades, pois o atendimento em algumas empresas - que estão de certa forma ligadas às necessidades da minha empresa -, e por não ter concorrentes é péssimo. Ninguém sabe de nada, ninguém resolve nada, quando têm alguma informação, ou vem pela metade ou esperamos dias pra ter um retorno... Eu sou daqui, trabalho aqui, e a maior parte da minha renda parte daqui, e infelizmente preciso recorrer a outras cidades para ter atendimento de qualidade e atenção devida. Mesmo que isso me custe um pouco mais caro.

E como aprendi em cursos de técnicas de atendimento a clientes, uma coisa é verdade: "Um cliente satisfeito fala bem de seu serviço para outra pessoa, que poderá ser seu cliente em algum tempo. Um cliente insatisfeito vai queimar seu filme com dez pessoas."

Eu fiz minha parte. E pra quem é de Dores e quiser saber qual é o restaurante onde fomos tão bem atendidos, é só descer o morro da prefeitura e virar à direita, ok?

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Balanço das Mudanças e de 2010.

Há quase um ano eu publicava neste mesmo blog o post "Mudanças, Mudanças" onde eu dizia um pouco do que havia acontecido na minha vida. Havia saído do meu emprego de "7h às 17h", não teria mais meu salário todo dia 5 do mês na conta, estava caminhando para minha formatura na faculdade e disposto a encarar um novo desafio na minha vida. Trabalhar por conta própria e também com meu pai.

Fato é que não trabalhei com meu pai. Tive a intenção, mas à medida que eu fui descobrindo e trabalhando cada vez mais nos meus objetivos pessoais, segui carreira solo. Em Julho de 2009 fiz o vídeo da Left Behind, meu primeiro trabalho no ramo. Em novembro, o vídeo da Soulseek. Ambas são bandas de amigos meus. E ao ver que uma brincadeira tão prazerosa de se fazer poderia se converter em algo rentável e que eu (supostamente) não dependeria de mais ninguém além de mim. 

No decorrer de 2010 várias coisas aconteceram, boas e ruins, amizades vieram, amores se foram e eu permaneci crescendo, aprendendo e vivendo. E hoje vejo que a decisão tomada há um ano atrás foi a decisão mais acertada que pude tomar. Em termos de qualidade de vida, expectativa de crescimento, tanto que já tracei minhas metas para 2011 e já estou começando a planejar 2012 - onde e como investir, quais rumos tomar. Financeiramente, agora começo a ter retorno sobre meus investimentos e as coisas parecem querer melhor à medida que o tempo passa, que as pessoas começam a ver seu trabalho e reconhecer você como um profissional de qualidade, e acima de tudo, que exerce seu papel com prazer - afinal, dizer "com licença", "boa noite, tudo bem?" e "muito obrigado" não custa nada, ainda mais quando o fazemos durante o trabalho e com um sorriso no rosto, ao invés de somente cumprir nossa obrigação.Trabalhar por conta própria me ensinou a lidar mais ainda com as pessoas. A ser mais aberto e disponível do que eu naturalmente sou. E isso me dá uma satisfação muito grande.

Ontem após a aula no Conservatório, enquanto conversava com uma passarinha cantante, ela me disse: "quanta coisa aconteceu esse ano hein?", sobre coisas que passamos juntos, e concluí dizendo a ela que 2010 foi pra mim o melhor ano até hoje, pois cresci, aprendi e chego ao fim dele mais vivo do que nunca.

Obrigado de coração a todos que esbarraram em mim numa parte desse ano, me acompanharam durante toda a jornada, viveram algum tempo ao meu lado e que acima de tudo, torceram por mim, mesmo que no silêncio de um arranha-céu distante.

Pra eu não perder o hábito, segue abaixo o vídeo da música que me inspirou a fazer este post hoje, música do Oasis, um B-Side chamado "Listen Up". O vídeo está legendado em português.


Abraços.
aureliomasr

sábado, 27 de novembro de 2010

Coisas Simples da Vida Moderna II - Nós Somos Mais Rápidos Que a Internet

(Ou "Com o Advento da Internet - O Retorno")

Há algum tempo abordei aqui no blog a questão dos Telegramas X SMS de Celulares. E hoje nós temos internet em casa, e através dela, dá pra se fazer muita coisa sem tirar a bunda da cadeira, por isso que nós blogueiros temos fama de (ou somos efetivamente) gordo e sedentário. Nem tanto. Eu tenho motivos de sobra pra dizer que não sou sedentário.

Fora que eu sempre escuto dos outros: "você não trabalha, fica o dia inteiro à toa no MSN". Antes eu respondia, hoje ignoro. Tenho contatos profissionais no MSN e isso me adianta muito a vida, ao invés de ter que ligar ou mandar email e esperar a resposta. Mas se hoje nós temos tudo pela internet, talvez não aqui em Dores. Ainda não posso pedir uma pizza por e-mail ou pelo site de uma pizzaria. Talvez se eu enviar um telegrama, chegue no fim do ano que vem.

Mas a ironia da velocidade da internet aconteceu um dia desses conversando por MSN com um de meus vários primos, talvez o que mora mais longe, ele me pediu pra eu enviar uma música via MSN. Enviei uma vez. Erro. Enviei outra vez, erro. Na terceira, deu pau no MSN. Como vimos que não teríamos condição de trocar o arquivo pela internet, salvei o arquivo num pen drive, calcei meu chinelo (com meias), peguei as chaves de casa e atravessei a rua pra entregá-lo o pen drive com a música. 

Mesmo se o envio tivesse dado certo, talvez no nosso caso essa seria mesmo a forma mais rápida de passar a música pra ele!

A internet deixa a gente mais preguiçoso... Desde que você não a use como ferramenta de trabalho.

abraços a todos,
aureliomasr

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Coisas Simples da Vida Moderna - Como Emburrercer A Juventude

Há alguns dias atrás, enquanto eu e uma amiga conversávamos com uma professora do conservatório, ela talvez na sua inocência de pessoa não muito ligada às coisas da internet que se fizeram simples como enviar um e-mail perguntou, em tom de comparação, se o volume de cartas enviadas pelos Correios diminuiu "com o advento da internet" (ela não usou essa expressão, mas dizer "o advento da internet" aumenta a profundidade do texto!).

É lógico que diminuiu. E muito. Então nosso assunto fluiu para os serviços prestados para os correios e ela contou um caso que recentemente ela "precisou" enviar um telegrama para alguém e se assustou com o preço. Segundo ela, R$ 8,90. Coincidentemente o celular dela tocou, ela recebera uma mensagem. Irônico, dissemos a ela que uma mensagem custa centavos e tem o mesmo efeito do telegrama, no entanto ela disse que estranhou quando chegou nos correios e o atendente a entregou uma folha para que ela redigisse o telegrama. "Posso escrever nela toda?". "Sim, o quanto quiser", respondeu o atendente. Depois de ter se assustado com o preço, ela comentou que quando ela estudava, ela tinha aula para aprender a escrever telegramas, pois até alguns anos atrás, os telegramas eram cobrados por letras. Então surgiu o famoso "Saudacoes pt", e diversas outras abreviações, para que o telegrama não ficasse tão caro. E hoje isso não existe mais, aparentemente.

E então "com o advento da Internet" diversos educadores vieram questionar que a mesma emburrece a juventude, uma vez que os jovens simplesmente entram no MSN p tc c seus melhores amgs. E esquecem da gramática e da ortografia em função de uma digitação mais rápida e assim o papo fluir mais rápido, mas tbm, elas n tem tanto tempo p perder c isso mais. Ngm tem tempo d digitar nem 1 palavra qse inteira. Td eh mto dif agora. Vc n sabe oq dizer qdo lê alguma coisa q n entende pq fez curso p escrever telegrama.

O que eu quero dizer é que havia uma linguagem (que eu desconheço) para mandar um telegrama. Hoje há uma linguagem para abreviar uma mensagem de celular ou de um comunicador instantâneo, o problema que eu vejo - e como fico muito tempo na internet - são erros de português terríveis. Pelo menos alguns navegadores de internet já têm corretor ortográfico, que destaca alguns erros de português, no entanto, nem todos levam em consideração como dói um erro de português. Tenho consciência que não acerto tudo, mas um mínimo para não assassinar a gramática sempre é bem vindo...  Abreviar palavras em chat não é crime, eu escrevo assim às vezes, e acho q qqr um deveria, então, pq n? O importante eh usar as ferramentas q a modernidd nos oferece.

Abraços a todos
aureliomasr

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Esperar, Expirar. Suspirar.

Com a palavra "melancólico" eu definiria o espaço de tempo entre o "esperar" e o "terminar a espera".

Com a palavra "alívio" eu consigo expirar todo o ar preso enquanto esperava.

E com dúvidas, termino por suspirar ao descobrir o quê fazia e o quê não fazia sentido.

Se a espera é tensa, o suspiro é de resignação. Se expiro o ar preso é por crer que não faltei em meu papel.

Hoje, suspiro por ter esperado e, e agora, o prazo está expirado.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O Som do Silêncio

Embora o título remeta diretamente à música The Sounds Of Silence de Simon & Garfunkel, pouco tem a ver com a música. Eu sou um aficcionado com música, posso passar horas conversando sobre o assunto e aprendi a conversar sobre sem ser chato ou extremista como já fui.

O som do silêncio a que eu me refiro é a prova das inúmeras pesquisas que constantemente são divulgadas, dizendo que som alto faz mal para a audição. Tudo bem que ouvir música num fone de ouvido comprado em camelô dentro de um ônibus urbano onde o ruído do motor é ensurdecedor nos obriga mesmo a aumentar o volume, se quisermos ouvir aquela seleção de músicas que sempre espanta o marasmo em horas marasmáticas.

O som do silêncio é você chegar em casa às três da manhã colocar algumas músicas especiais, assentar no chão e simplesmente ouvi-las. E assim dá pra ouvir a música por camadas, ouvir mais detalhes, arranjos de instrumentos que normalmente não realçam quando ouvimos por alto, ou simplesmente quando ouvimos som alto.

O som do silêncio simplesmente nos faz elevar uma música que já gostamos a outro patamar cada vez que descobrimos um elemento a mais nela.

Tecnicamente falando, a posição que você se colocar em relação às caixas de som, também influencia nos tipos de detalhes que irá escutar, então, dentro do silêncio há muitas formas de se escutar o mesmo som.

Faça o teste.

abraços
aureliomasr

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Enquanto a Febre Não Abaixar

Diz o ditado que de médico e louco todo mundo tem um pouco, e eu ouvi isso por alguns anos de uma acadêmica de medicina cuja única loucura pode ter sido o fato de ter-me namorado. Piadas à parte, a loucura prossegue nas cabeças do povão em geral, cada um com sua mania.

E eu como sempre acabo assustando alguém com a minha mania.

Eu odeio ter febre. Mas as minhas febres acho que são um pouco doidas. Elas começam nas costas, me arrebento de dor nas costas... aí vem subindo, esparramando, endurece meu pescoço e enfim, o meu alívio: um calafrio FDP. Então a febre diz: "Here I am baby"... E eu respondo a ela: "Here we go again...". So, honestly... o que rolou e que me fez escrever sobre isso? Pô! Dei febre ontem! Fui a São João del Rei, não tive aula, só eu e mais uma aluna da minha sala (um passarinho cantante por assim dizer) que marcamos presença. Por fim, ficamos foi fazendo social com os professores, batendo papo e conversando amenidades. Em uma das aulas eu comecei a me sentir mal, e momentos depois já estava com febre. Até chegar em casa foi um calvário quase. Sorte que já não estava mais chovendo e minha amiga ficou me fazendo companhia, já que eu estava sozinho lá.

Mas o que me faz entrar no assunto é a parte "médica" do "louco" que posso ser. Toda vez que tenho febre, tenho um ritual que faz baixá-la em 45 a 60 minutos. Quando chego em casa, tomo um banho muito quente, visto uma calça de moleton e uma blusa, tomo uma caneca de achocolatado tão quente quanto o banho, temperado com uma colher de mel e deito debaixo de quantas cobertas estiverem disponíveis. E o toque final: deixo rolando um CD do Pink Floyd. O mesmo que meu pai uma vez definiu como "CD desgraçado". As músicas são totalmente experimentais, sem estrutura nenhuma (com poucas exceções) e realmente chegam a dar medo. Ou seja, fico ainda mais tenso com a atmosfera no quarto escuro e sons estranhos permeando cada canto.

Então vem o suor. Derretendo, escorrendo, encharcando a cama... Mas a febre foi embora. Talvez por eu tê-la obrigado a fazer uma sauna caprichada ou por assustá-la com as músicas e meu (mau) humor quando dou febre.

Aqui tem o áudio de uma das músicas que escuto, só de curiosidade mesmo, para vocês terem noção do estilo. A quem se interessar, o CD é o Ummagumma (Studio Album).


Ah, e a febre de ontem. Já foi! E essa não voltou...

Abraços aos meus leitores invisíveis.
aureliomasr


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

As Faxinas De Casa

Por muito tempo, enquanto eu ainda era estudante do Ensino Médio meu terror era chegar em casa depois das aulas nas segundas-feiras. Era dia de faxina. Toda santa segunda-feira a casa ficava de pernas pro ar, aquele bendito aspirador de pó urrando casa afora e minha mãe me xingando por contrabandear poeira de um território sujo para aquele onde ela já havia feito sua cruzada contra os ácaros.

Depois de um tempo isso mudou para as quintas-feiras. A batalha semanal mudou, pois eu tinha Educação Física à tarde, então eu ficava o dia todo fora... Mas era chegar em casa suado, com a roupa suja depois de jogar bola que minha mãe mandava eu entrar descalço e só de cueca pra não trazer sujeira da rua pra casa limpa... E nem pensar de sentar na cama, só depois de tomar banho!

Atualmente a paranoia de limpeza diminuiu devido ao fato de que hoje minha mãe tem um emprego que a consome, e ela só limpa a casa nos finais de semana ou arruma meu quarto quando eu não estou em casa. Mas o melhor aconteceu uns dias atrás... Eu não tenho muita trava na língua e aqui em casa - exceto quando rola stress de família, a gente faz muita sacanagem de brincadeira um com o outro. As manias de limpeza e economia da minha mãe são tão esquisitas que resolvi tirar uma com a cara dela. 

Um trident deve durar uns três dias pra ela. Ela nunca masca um trident inteiro, divide ele em dois ou três pedaços... E deixa o restante em cima de um potinho na cozinha, com o papel do próprio trident. Um belo dia peguei o restante do trident, e troquei por um pedaço de borracha, que minuciosamente cortei com uma faca nas dimensões do trident e dividi em dois pedaços, como ela faz. Meu pai, ciente de tudo viu. E riu. Pena que eu não vi quando minha mãe pegou a borracha, colocou na boca e deu aquela dentada achando que era o trident. Mas sei que foi simpático... Principalmente por ela mascar chiclete quando está fazendo faxina. Teria sido minha vingança?

Em outra ocasião, a paranoia passou para roupa suja. Todo domingo de manhã escuto: "junta suas roupas sujas pra lavar", sendo que todas as sujas ficam no cesto de roupa suja... Não aguentei e respondi: "Já separei todas, mas aqui... tem umas camisas na minha gaveta que eu não uso há algum tempo, elas devem estar meio empoeiradas. Quer que coloca elas pra lavar também?". Acho que meu pai nunca riu tanto como nessa hora...

E minha mãe pediu as camisas empoeiradas pra lavar...

Mereço???

domingo, 7 de novembro de 2010

Aprendizagem, Critério e "Amadurescência"

Um parêntese em meio às minhas reflexões musicas.

Em Julho divulguei um trailer do próximo curta-metragem que estou editando, produzido por mim e pelo Bruno. E desde então não consegui mais tempo hábil para poder editá-lo. Seguindo uma sugestão do Philippe, estipulei que todas as sextas-feiras, à tarde vou me dedicar à edição do curta ABSINTO. Com isso, na última sexta, dia 05/11, re-comecei minha jornada e observei que, a jornada de filmagens que foi de Janeiro a Junho de 2010, a minha forma de trabalhar, de enquadrar de filmar mudou muito. Comparando o tipo de trabalho que tenho feito, com este que é mais artístico há uma diferença considerável, mas quando observo o tipo de movimentação na câmera e o trabalho em si, só posso concluir que - modestamente - melhorei muito!

Tanto a ponto de repensar as filmagens do Absinto, coisa que não farei por n motivos (tempo, logística, disponibilidade do pessoal e enfim).

Mas certamente, 2010 não se encerra sem que Absinto seja assistido e postado na internet para visualização do público em geral

Pra relembrar, o trailer está aí embaixo.


Um abraço a todos os leitores invisíveis, e tenham uma boa semana!
aureliomasr

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Músicas Para a Vida

Inspirado neste post do Blog do Rodrigo, vou deixar meu testemunho sobre como a música entrou na minha vida e também sobre o meu desenvolvimento com relação a isso.

Meus pais se casaram em Maio de 1981, e em Setembro do mesmo ano aconteceu em Nova Iorque um baita show do Simon & Garfunkel, imortalizado em bolachão duplo à época, e que se eu não me engano passou em algum canal de TV no Brasil dentro da programação de fim de ano. Reveillon '1982... Tem tempo isso!

Mas e daí se eu nasci em 1983?

Cicciolina. Pagando peitinho,
como de costume.
Pulando então para quando eu tenho memórias, que é lá nos meus três anos de idade e quando fazia arte ficava de castigo numa cadeira azul escura de plástico. E enquanto eu ficava sentado de castigo, minha mãe (as usual) fazia faxina em casa ouvindo música. Hoje eu não sei dizer exatamente quais músicas ela ouvia, mas existem memórias muito claras surgem pra mim: eu cantando "Melô do Marinheiro" do Paralamas do Sucesso, eu atazanando meu Tio Fernando pra me gravar uma fita com as músicas do Lobão, quando o Lobão apareceu no jornal por ter sido preso com drogas num aeroporto aí. E duas coisas mais marcantes ainda: o vinil duplo do show do Simon & Garfunkel, onde eu parava por horas olhando aquele mar de gente que assistiu ao show no Central Park e as revistas Ele & Ela que meu pai assinava, onde a musa da época era a Cicciolina (quem se lembra dela por aqui?). Mas o que revista de mulher pelada tem a ver com meu gosto musical? 

É só um parêntese - até porquê em 2008 comentei isso aqui. Acontece que minha mãe ouvia demais o álbum The Wall, do Pink Floyd, e na música mais famosa (Another Brick In The Wall Part 2) quando era cantado "We don't need no..." eu entendia "Cicciolina". E cantava desse jeito mesmo. Acho que com três anos de idade eu já começava a vida de "sexo, drogas e rock n roll". 

Retomando... Passado um tempo, quando nos mudamos para o Estado de São Paulo - eu com 5 anos de idade - comecei a tomar mais gosto por música. Tinha discos da Xuxa, da Angélica (todas as duas, minhas ex-namoradas de então, como você pode ver clicando aqui) e discos do Jaspion. Um belo dia meu pai comprou um fone de ouvido gigante pra eu ouvir essas músicas sem incomodar aos adultos. No outro ele me chamou e disse: "Você tem que escutar isso aqui." E colocou uma bolacha do Creedence. Lógico, que com 7 anos de idade aquilo era terrível! Mas comecei a ouvir mais rádio e pra minha sorte, na esquina da minha casa abriu uma loja de discos. Tenho a imagem clara de vários vinis expostos na vitrine: os dois Use Your Illusion do Guns n Roses, O Papa é Pop, dos Engenheiros do Hawai, Serious Hits LIVE! do Phil Collins e uma coletânea do Louis Armstrong (que na época estava em alta por causa de What a Wonderful World). Nessa época também, meus pais iam (e eu junto) à casa de um companheiro de serviço do meu pai se reunir pra jogar baralho e jogar conversa fora. À medida que ficava mais tarde, eu ia ficando com sono e querendo dormir. Acabava dormia no sofá da sala da casa do indivíduo mesmo. Um dia ele perguntou se eu não queria ouvir música e me mostrou sua coleção de discos. Olhei todos e escolhi um: "Põe esse do coelhinho na capa!" - Se você associou o disco ao coelhinho da Playboy, errou. Não sou tão pervertido assim. Nada mais era que aquela coletânea do Jive Bunny, que tem vários rocks da década de 50 e 60. E eu ficava ali, sozinho, ouvindo aquele disco. E todas as vezes que íamos lá, quando eu queria ir embora, pedia pra colocar o disco! Depois disso, passei a dormir no chão, com a cabeça na caixa de som.

Então, veio a primeira fase de gostar de uma "banda". A primeira "banda" que gostei foi do New Kids On The Block (espécie de Backstreet Boys do início da década de 90), e que fazia um baita sucesso com "Step By Step" (fora a paródia: "Dez pasteis, um quiiibe..." que todo mundo cantava). Mas durou pouco. Depois comecei a ouvir o tecnopop do A-ha (e que escuto até hoje). Tenho a discografia deles em bolacha também. E em 1991, quando rolou o segundo Rock In Rio, meu pai voltou de um curso que estava fazendo em outra cidade e me deu um disco que tinha uma música de alguns dos artistas. Tinha A-ha, New Kids On The Block, mas também Information Society, Megadeth, Joe Cocker... E naquele ano decidi que o rock era minha praia. Pedi de Natal ao meu padrinho "um disco do Guns n Roses". Ganhei o Apettite For Destruction" e ficava olhando a capa do disco, aquela mulher seminua, ensaguentada, uma máquina com facas ao invés de dentes, e na contracapa, aqueles indivíduos com cara de mau. Bem diferente do new Kids e do A-ha. Ouvi o disco e ferrei no sono. Mas gostei.

Então veio um período da minha infância onde não dei muita bola pra música. Mas com minha mesada comprei o The Wall do Pink Floyd, pois, se meus pais tinham um disco duplo, eu também queria um. Já tinha meus discos do A-ha e do New Kids, mas eu queria uma coisa mais forte.

Comprei o disco. E não gostei. É isso mesmo: eu já não gostei de Pink Floyd!

Mas o tempo passou (meses, ou quase um ano), e um dia resolvi ouvir de novo. E de novo. E de novo. Então, vou pular a parte da história em que o Pink Floyd entrou na minha vida e ser prático. Apesar de eu ter gostado do disco do PF, ainda não tinha maturidade praquele nível de som. Então fui jogar bola na rua ou jogar vídeo game.

Depois de um tempo, já na adolescência, quando me mudei pra Guaratinguetá eu tinha dois CDs, um do Pink Floyd e Dookie, do Green Day. Então conheci o Carlos. Com ele vieram Cds do Nirvana, do Silverchair, outros sons e eu fui entrando naquilo cada vez mais. Foi então que eu tive uma outra fase "estranha". Comecei a ouvir Limp Bizkit, Korn e nu-metal. Mas passou. E fui descobrindo com o Carlos vários sons. Três bandas que descobri naquela época foram o Oasis, Radiohead e The Verve. O álbum inteiro (What's The Story) Morning Glory do Oasis e a música Bittersweet Symphony do Verve quando escuto me levam de volta à sacada do meu quarto no apartamento em Guaratinguetá. Radiohead foi um achado com os clipes de Karma Police e No Surprises. A partir daí fui me ligando mais e mais em rock, inclusive com influência da garota que eu namorava na época e que era fã de The Doors. Banda que eu achei uma bosta até o dia que eu sentei com uns amigos vendo um show deles, em VHS, tomando cerveja e comendo pingo de ouro. 

Como dia o ditado... "Daí, um abraço". Depois do Doors vieram Led, Black Sabbath, Deep Purple, os clássicos, manjados... e hoje em dia, com minhas pernas pesquiso e descubro bandas clássicas ou novas e que dificilmente não me agradam.

Ah, e  hoje, em 2010, quase 30 anos depois, sabe o vinil do Simon & Garfunkel? Ainda está aqui, entre os meus, entre os favoritos, e também em CD e DVD! Olha aí:

                                                    



Gostar de música, gostar de uma banda é quase como ter uma namorada. Pelo menos pra mim. Quando eu gosto de uma banda, quero saber tudo, ter todos os CDs, comprar os DVDs, se tiver oportunidade de ir a um show, vou e aproveite o momento, pois não se sabe se aquela banda vai acabar (ou o namoro), e cada música é um momento vivido e compartilhado na sua vida com você mesmo... Sorte de quem estiver dividindo aquele momento com você.

Since I've Been Loving You.

abraços aos meus leitores invisíveis.
Marco Aurélio



quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Eu Vou Tentar.

Vou tentar fazer um resumo do mês de outubro, que vai se encerrando.

Música: redescobri Stereophonics, que tem servido de mola mestra e elo de ligação em determinado momento da minha vida... Também tive a oportunidade de ir no show do Pouca Vogal (a menor banda de rock do Brasil), fui com dois amigos e minha namorada. Excetuando os shows internacionais que já fui, e desconsiderando a desorganização e falta de espaço do local onde foi o show, foi um dos melhores shows nacionais que já fui. Perde somente para o último do Engenheiros que fui, em 2007 e para os dois do Los Hermanos que também assisti (especialmente o do ano passado, abrindo para o Radiohead).

Vida normal: às vezes me incomoda fazer as mesmas coisas todos os finais de semana... Sextas-feiras no mesmo bar, sábado alguma baladinha meia-boca e domingo à tarde na pracinha. Tudo bem, eu gosto, mas é bom fazer algo diferente se possível. Se não for, invente!

Estudo: ando meio desanimado com o conservatório, não sei se pelo instrumento ou por estar me tornando um workaholic e chegar em São João pensando: "Eu aqui e meu serviço parado em casa." Vamos ver, talvez agora no final do ano eu consiga mudar de instrumento e ir para o contrabaixo...

Trabalho: semana de prova de fogo. Vou cobrir uma festa de 15 anos, primeiro evento do tipo que faço. Dá um frio na barriga, mas tenho capacidade de fazer bem feito. Melhor que muitos por aí.

Sentiram falta do tópico relacionado a namoro, relacionamento e enfim?
Pois é. Nada mais comento aqui sobre isso. Para me resguardar, e a pessoa com quem eu estou.

Que venha novembro...

Abraços a todos!
aureliomasr

sábado, 23 de outubro de 2010

Dm - ou Ré Menor

É incrível o que uma simples nota no violão pode reavivar. Coisa que eu raramente faço é tocar "Another Brick In The Wall (Part 2)" do Pink Floyd no violão sendo que ela tem entre suas notas, o Dm. Sucedeu que enquanto eu brincava com o Dm lembrei de uma música lá de 2001, uma das inúmeras que escrevi com o Carlos. Talvez fosse nossa "In-A-Gadda-Da-Vida", ou nossa "Echoes".

É "A Luta da Honra Contra o Tempo". Só com voz, violão e baixo, ela tinha lá seus 12 minutos. Uma música que nunca sentiu uma distorção ou uma virada de bateria, como várias que compusemos naquele tempo permanecem imaculadas. Eu tenho um carinho especial com essa música, primeiro por ter "roubado" a letra do Carlos e alterado um pouco. Ainda tenho os rascunhos em alguma pasta aqui... Os versos que diziam "Por quê esperar se você não chega" eu mudei para "Por quê esperar se tudo não chega?". O que era basicamente uma argumentação com uma pitada de amor e perda virou um questionamento global sobre as pessoas e suas atitudes em geral. A Luta da Honra Contra o Tempo é algo que fazemos todos os dias. É decidir quando devemos abrir mão de certos valores que temos enraizados em nossas almas em favor de oportunidades únicas, de escolhas que não poderão ser feitas em outra oportunidade. Talvez não nessa vida. E talvez nessa vida todas as linhas do planeta, todos os limites impostos a nós, cidadãos do mundo, por governos, por dogmas, por conceitos estereotipados sejam realmente as regras que coordenam nossa vida e nos afastam de lutar por aquilo que realmente desejamos. Seja uma mudança de vida ou um amor escondido. Talvez numa outra ocasião essa utopia seja real.

O refrão talvez transmita uma mensagem já batida entre tantas palavras já ditas e transmitidas por aí, mas, liricamente e melodicamente, a forma como eu e o Carlos as colocamos ate hoje me dá medo e causa arrepios.
"Quando vamos entender que esperar não faz crescer? / Só faz envelhecer." E pra mim o melhor dessa música é justamente algo que remete ao post anterior, sobre meu tipo preferido de música, que começa melancólica, mas traz em si uma esperança, um crescendo que aquece nossos corações. E ela termina bruscamente. 

Assim como nós esperamos que seja nossa passagem. Assim como quando atingimos o nirvana espiritual. Em certos momentos, como esse, gosto de usar a palavra redenção. E talvez seja essa a mensagem que A Luta da Honra Contra o Tempo tem pra nos ensinar. 

E sim, essa é a mensagem que eu quero dividir com vocês. A vida é curta demais pra ser vivida dentro de limites que não fazem bem à nossa alma. Não adianta aplicar jargões como "qualidade de vida" ou "administração de tempo" quando não temos tempo para pensar em tomar as decisões que realmente gostaríamos de tomar para mudar nossa vida, e em consequência, uma milionésima fração do mundo.

Um abraço a todos.
aureliomasr

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Musicalmente falando: Stereophonics

Eu sempre digo que curto um som depressivo, mas recentemente descobri que esse não é o termo correto. Gosto de músicas que têm melodia e letras melancólicas, mas que possuem um crescendo e que ao final deixam aquela pontinha de esperança e satisfação. Curiosamente, tenho escutado muito Stereophonics recentemente e muitos do que tenho escutado e lido em suas letras tem se apresentado pra mim com um um valor muito alto no fator emocional.

Músicas que valem a pena ser pesquisadas do Stereophonics e que sintetizam bem o que tem mexido comigo são sons como "Stone", "Drowning", "Handbags and Gladrags", "Feel", "Superman" e um pouco da óbvia "Mr. Writer. Lógico que o Stereophonics tem mais músicas, talvez até melhores (ainda não ouvi o último álbum deles, de 2009), mas estas têm um significado e um peso especial pra mim... 

Eu deveria demais parar de basear minha vida nas músicas que escuto, ou então ouvir coisas que me alienassem e fizessem com que eu ignorasse tudo que sucede à minha volta, mas não consigo. E, os motivos específicos de cada música, não explicarei, embora gostaria muito. Talvez alguém entenda, talvez exista algo nas entrelinhas.

Transcrevo abaixo, trechos de cada uma que têm me feito refletir sobre mim mesmo, sobre diversas situações opostas que tenho vivenciado...

Stone:

"And I feel like stone / Yes I feel ice cold / I pick myself up from the ground / Sick to death of lying down / And now I have to find you once again.

You’re in my soul / You’re in mind  / But I don’t know where you are now / You’re in my soul / You’re in mind / But I don’t know where you are now."


Mr. Writer:
"Are you so lonely / you don't even know me / but you'd like to stone me"
"And then you go home / with you on your own / what do you really know"

Feel:
"Here it comes again / Like the first time again / I cant sleep / I watch the rain / But im happy again / How can this be / Why did this feeling / Creep on up on me"
"It makes you a cheat / It makes you a liar / Step out of the fire / It gives a spring in the step / Smile on the face / Sing like a bird / Ya running the race again / What makes you bad / Makes you feel much better / Than you ever can"

...principalmente pela oposição de sentimentos que estes versos trazem à tona...

Drowning (na íntegra):


I don't know what, i don't know what is wrong, oh no,
is Karma gonna get me,
times i told i see, its not real,
wanna feel, wanna feel,
like i did before,

Mornings I can't breathe
Wind crashes over me, drowns me 
minds running rings around me
it take me time to see, what is real,
wanna feel, wanna feel, like i did before, like i did
before,

time, changes things,
like i never thought,
like i never saw,
time changes me,
like i never was,
oh no,

I'm thinking back to what i was,
I see my face wrapped on the floor,
And I love you being around, i say it again i'm not
fucking around,
i seen it before, i'll see it again,
its knocking my door, and i never pretend,
i'm down on my knees and i don't know why,
to go to find my way back home,


I'm drowning x 4


Aviso aos desavisados e mal-intencionados de plantão: NÃO, isso não tem nada a ver com meu passado recente. E sim com meu presente cada vez mais frequente!

São músicas que valem a audição, reflexão e mais ainda a interpretação do vocalista (que me fugiu o nome e estou com preguiça de pesquisar agora), com sua voz meio rouca, meio fina e muito alta! Mês que vem tem show deles no Brasil, e uma pena, não poderei ir, mas seria uma boa...

Talvez meu sumiço do blog seja devido à this mess I'm in, e pelo fato de eu não estar disposto a me expor mais tanto e ser chamado de nomes como desalmado e por aí vai. Fora também que nem tempo tenho tido pra mim, o que por um lado é excelente!

Abraços a todos meus leitores invisíveis.
aureliomasr

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Mês Estranho...

Esse mês anda estranho...estou com muitas dúvidas, com pouca inspiração pra escrever. Motivos pra escrever até que não me faltam, mas faltam metáforas para poder publicá-las.

O principal é: onde eu vou chegar no meio de tudo que ando fazendo? Não é nada profissional. É pessoal mesmo.

Talvez as diferenças pesem. Talvez as decisões mudem. Talvez eu não saiba de nada.

Espero sair ileso desse turbilhão, e que eu não machuque ninguém.

aureliomasr

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Dos nossos amigos

Pra quem tem orkut, facebook ou qualquer outra rede social, cada vez mais temos mais "amigos", "seguidores" ou fãs. Eu do meu lado tenho um tanto bom, é verdade. E verdade também que muitos eu não conheço. Mas dos amigos que vou falar são aqueles de carne e osso.

Óbvio que não vou citar todos, e nem falar de todos, até porque não dá... já pensei em anotar antes de escrever o que vocês irão ler agora, mas a ideia é tão constante que não consegui segurar por muito tempo. Primeiro, a gente não pode medir amigos, sempre uns mais próximos, mais agarrados e uns que são excelentes amigos. Os primeiros pra mim, são os irmãos que não tenho e são poucos. Mas o que mais me intriga é que cada um dos amigos deixa uma marca sem saber e é o que eu mais presto atenção...

Simples. Eu me chamo Marco Aurélio. Alguns amigos me chamam pelo nome. Outros de Curélio - o Dé é um ótimo exemplo! -, alguns de Corelho, o Guto e o Samuel Doido de Zuréio... do outro lado, o Jeffé quando me encontra diz "E aí Marcos", já o Lucas diz "Fala Marco". Philippe tbm, dificilmente me chama pelo nome completo.. "Ô Marco". Deleon e Edmilson dizem "Fala Marcão". São alguns exemplos... E eu do meu lado tbm tenho uns bons exemplo... Cada um eu tenho um apelido específico que creio ser a forma de marcar a relação com aquele amigo... Vamos pela lista... O Dé eu cumprimento de "Faaala Japoneis", Silas é "Fala Silordi"... o Lucas eu chamo de Luquinha... e tem os inseparáveis Saulim e Junim, sendo que o Saulo virou "Minha Nega"! E sem contar o Ivan que desde o carnaval e o "tanga, tanga, tanga" do Mario Bros, a gente se cumprimenta "E aí Tanga, blz?"...hehehe

Não dá pra lembrar de todo mundo, óbvio... mas me lembro a situação que me chamou atenção pra forma como comecei a prestar a atenção nisso. Infelizmente, foi num momento muito ruim pra muitos desses amigos, pois foi quando perdemos um grande amigo, companheiro de muitas horas, músicas e festas. O Fred. Esse ano serão três anos da morte (trágica) dele. Eu me lembro de estar no cortejo, chegando no cemitério, abraçado ao Saulo e eu dizia "Acabou cara... acabou o Fredinho" e isso veio à minha mente pois era a forma como nós brincávamos, eu, ele, Juninho e Saulo. Era uma ênfase diferente quando um chamava o outro, "Marquinho", "Saulinho", "Juninho"e "Fredinho"...e ali eu percebi uma das formas que a gente marca sem saber. Amigos, irmãos, nunca se separam, nunca acabam. Mesmo que um grande amigo não saiba do seu maior segredo, que você não desabafe pra ele e nem ele pra você, é sempre um amigo que vai te estender a mão.

Em 2010, eu conheci muita gente até então. Mtos amigos, mtas amigas. Revivi algumas amizades antigas. E colegas ou não, amigos ou irmãos sempre haverá alguém ali por você e eu acredito nisso.

Em 2010, se não fossem meus amigos e as pessoas que conheci na natureza selvagem, eu talvez não estivesse tão bem quanto estou hoje.

abraços a todos,
aureliomasr

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Enjoy The Silence

Canso de repetir pra mim mesmo, fique em silêncio. Guarde suas experiências ou conquistas dentro de si e comente-as somente quando (achar que) for devido.
Vai ter que ser assim mesmo. Não é desconfiar de quem está próximo de mim, mas o meu lema agora é

"Prosperidade caminha em silêncio".

Não mais abrirei desnecessariamente minhas conquistas. "Comentar" inocentemente com um ou outro está me custando muito... mau-olhado, olho-gordo, praga, inveja...



E quiçá, minha saúde.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Versão Brasileira?

Há alguns dias atrás rolou um show do Capital Inicial numa cidade próxima aqui de Dores de Campos e muitas pessoas, inlcusive amigos meus foram. Eu não fui pois mês que vem tem show do Pouca Vogal (Gessinger + Leindecker) e honestamente, esses dois estão num patamar musical muito superior ao que o Capital fez após o Acústico MTV. O povo daqui em geral ainda está com a febre "capital", que logo deverá ser superada pela febre do Jota Quest que em algumas semanas fará um show em São João del Rei.

Mas o que mais me intriga em algumas vezes é o desconhecimento das pessoas sobre algumas músicas cruciais na carreira de um artista. E mais ainda, será que o frontman da banda, Sr. Dinho Ouro Preto quer colher os louros da vitória sobre algo que não é dele, e nem a iniciativa foi dele?

Eu odeio até o fundo da minha alma a versão da música "À Sua Maneira" interpretada pelo Capital. Ah...você não sabia disso? Achou que a música era do Capital? Sinto muito.

"De Musica Ligera" é da banda argentina Soda Stereo, lançada em 1990 no álbum Canción Animal e foi eleita a quarta melhor música de rock latino da década de 90. A mesma música foi regravada em 1996, no álbum Nove Luas pelos Paralamas do Sucesso, com o mesmo nome e tradução mais próxima à letra original. O líder do Soda Stereo, Gustavo Cerati, é um parceiro de longa data de Herbert Viana, do Paralamas. O que o Capital fez foi adequar uma música ligeira à maneira deles. E, na minha opinião, cometeram um erro crasso. O Capital lançou "À Sua Maneira" em 2002 no álbum "Rosas e Vinho Tinto". 

Abaixo, para que vocês comparem, estão vídeos das três músicas, todas em suas versões de estúdio, para que as comparações sejam justas. Soda Stereo executando De Musica Ligera, o áudio do Paralamas no CD Nove Luas e o clipe do Capital Inicial tocando "À Sua Maneira". Em seguida, as letras em português comparadas ao original, em espanhol. E eu não vou comparar só porque o Paralamas canta "de música ligeira" no refrão, enquanto o Capital canta "à sua maneira". Mas para mostrar que certas coisas não deveriam nunca ser feitas.

Comparando as letras: "De Musica Ligera" (Soda Stereo) X "De Música Ligeira" (Paralamas do Sucesso)

Primeira Parte:
Ella durmió al calor de las masas
y yo desperté queriendo soñarla. 
Algún tiempo atrás pensé en escribirle
que nunca sortée las trampas del amor. 


Ela deitou, seu calor se espalhava
Eu despertei e ainda sonhava
Algum tempo atrás, escrevi numa carta
Que nunca escolhi as armas do amor


E então? Herbert e Cia adaptaram a letra não só pela fonética e pela métrica dos versos, mas também certas palavras traduzidas ao pé da letra não cairiam bem melodicamente, mas percebam que a essência da música permanece inalterada... Segundo o Michaelis, "masa" é mistura, volume, conjunto, massa e "trampa" é armadilha, artifício. Ou seja, as palavras usadas por Herbert Viana estão dentro do contexto lírico do original e ainda é uma música que fala do amor por alguém, mas não tem nada da pieguice romântica usual de muitas das canções dos anos 2000 lançada pelo Capital Inicial.

Segunda Parte:
No le enviaré cenizas de rosas, 
ni pienso evitar un roce secreto. 


Não lhe enviarei mentiras e rosas
Nem penso evitar o toque secreto

Aqui perdemos somente uma palavra: “cenizas” (cinzas) foi trocada por mentiras. Um diferença razoável, mas que em nada altera a música como um todo.

Refrão:
De aquel amor de música ligera
nada nos libra, nada más queda.


E daquele amor de música ligeira
Nada nos livra, nada mais resta.


Preciso falar alguma coisa?

Comparando as letras de “De Musica Ligera” (Soda Stereo) X “À Sua Maneira” (Capital Inicial)

Primeira Parte:
Ella durmió al calor de las masas
y yo desperté queriendo soñarla. 
Algún tiempo atrás pensé en escribirle
que nunca sortée las trampas del amor. 


Ela dormiu no calor dos meus braços
E eu acordei sem saber se era um sonho
Algum tempo atrás pensei em te dizer

Que eu nunca cai nas suas armadilhas de amor...

Vamos lá: o calor das massas, um calor que se espalha foi transformado no “calor dos meus braços”. Acordar sem saber se era um sonho enquanto o Soda ainda iria sonhar com ela. As armas e artifícios do amor expostas pelo Soda e Paralamas viraram joguinhos de música sertaneja com a palavra “armadilhas”. Assim, a música não fica densa com uma palavra forte (armas) e mais fácil para o povão inculto engolir.

Segunda Parte:
No le enviaré cenizas de rosas, 
ni pienso evitar un roce secreto. 

  
Não mandarei cinzas de rosas
Nem penso em contar os nossos segredos


Aqui, ponto para o Capital Inicial, que seguiu a letra original ao cantar as cinzas de rosas (mas também, talvez para ficar “diferente” da versão do Paralamas). Mas esse ponto ganho é perdido, deturpado e assassinado ao cantar “nem penso em contar os nossos segredos”. Quem falou em contar segredos??? A música ligeira é o amor passageiro, um amor fugaz, com a mesma duração da música” Não dá tempo de ter segredos a serem contados! O segredo é a relação rápida, um toque secreto que dá arrepios na pele e que ambos sabem do que se trata. Não tem segredo nenhum a ser contado Dinho!

Refrão (a pior parte):
De aquel amor de música ligera
nada nos libra, nada más queda.


Naquele amor à sua maneira
Perdendo o meu tempo a noite inteira...


Essa parte dispensa qualquer comentário. Simplesmente terrível. Não perco meu tempo ouvindo esta versão do Capital.

Aqui temos somente a comparação das letras. Quem tiver paciência e curiosidade abaixo estão as três músicas em suas versões originais. Para o Soda Stereo e Capital estão os clipes oficiais. A qualidade e produção dos vídeos não é passível de comparação, dada a diferença de 12 anos entre os respectivos lançamentos. O Paralamas nunca lançou clipe oficial para esta música.

(Preferi não incorporar os clipes dessa vez, para evitar um post extenso)

  


Xingamentos pelo meu radicalismo nos comentários em 3...2...1...

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Quanto a gente vale? Quanto custa uma atitude?

Eu não sou do tipo de pessoa que se impressiona com facilidade, acho que tenho o estômago forte. Mas há certas situações que me fazem pensar quanto vale o ser humano, aquele que se acha um forte indestrutível. E quanto vale a humanidade que faz vista grossa para certas coisas. 

As usual, vou explicar. 

Em um espaço de tempo de duas semanas, que eu me lembre, me deparei com duas situações de auto-destruição, se assim podemos dizer. A primeira foi em Barbacena. Na situação, eu estava sentado num ponto de ônibus esperando para voltar pra casa e conversando com um conhecido que estuda comigo em São João del Rei no Conservatório de Música e que esperava pelo mesmo ônibus que eu iria pegar. Do nada, surge um homem, mancando e simplesmente deitou no chão, à nossa frente. Ele deitou, como se deita numa cama. Ele não caiu, nem tropeçou. Um momento de silêncio, eu e o Delmário nos olhamos sem entender nada daquilo. Ele então comentou: "É goró." E realmente, o cara exalava um odor etílico, como dizem os policiais. No ponto que estávamos, além de nós dois estavam mais umas 10 pessoas, e as pessoas olhavam aquilo como se fosse nada, algumas pessoas que transitavam pela calçada, pulavam por cima daquele corpo no chão. E eu, pensando o tempo todo "o que eu faço? O que eu faço?". Havia dentro de mim algo que me dizia, "Pô, dá uma mão pro cara, não custa nada... se ele não aceitar, pelo menos você tentou." 

Eu não tentei. Não tentei talvez por vergonha do que as outras pessoas poderiam pensar de mim. Não tentei talvez por preocupação em perder o ônibus. Eu só não fiz nada e fiquei com aquilo corroendo minha cabeça depois. Sempre tem alguém que comenta nessas horas... "O cara bebeu, tá cheio de problemas, tá afogando as mágoas no fundo do copo.". Mas eu acho que quem tem problemas são pessoas que, como eu, não agiram. Meu ônibus chegou, eu entrei, e o homem ficou lá, estendido no chão, debaixo de um sol escaldante.

Ontem, novamente. Eu estava em São João del Rei, pra cumprir uns compromissos profissionais, outro bêbado esticado na calçada. Dessa vez, as pessoas observavam de longe, da porta das lojas ali por perto. E eu fui um dos que passaram por cima sem tomar muito conhecimento do que estava se passando ali. Tudo bem que não dá pra salvar a pátria todo dia, e, eu estava sem almoço, precisando voltar pra casa e trabalhar.

Então, se pararmos pra pensar... nós só valemos aquilo que nos interessa. Em duas situações idênticas eu tive duas reações diferentes, pois, na primeira, foi diante de mim que tudo aconteceu. Na segunda, o cara já estava no chão e eu estava com pressa. Então, eu me tornei um daqueles transeuntes que vi em Barbacena, pulando por cima do bêbado no passeio. 

O que devemos fazer nessas horas? A mãe de uma grande amiga minha chama ela de "Madre Teresa de Calcutá", pois ela sempre ajuda seus amigos bêbados, reboca eles pra casa... Mas e aí? Não podemos simplesmente ajudar qualquer um ou DEVEMOS ajudar a todos em qualquer hora e qualquer lugar? Deveríamos, mas nem todos conseguem superar algumas barreiras como preconceito, pudor, orgulho e vergonha. 

Quem realmente vale alguma coisa são as pessoas que têm atitude, pois nós, quando não fazemos nada, também não valemos nada. Cada um tem seus problemas, suas fraquezas. Mas fracos são aqueles que conseguem ver isso tudo e não enxergar uma realidade triste e a falta de compaixão em si mesmo, e fazer alguma coisa. 

aureliomasr

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Ser adulto ou ser feliz?

Amanhã faço 27 anos.

Não tenho carro, moro com meus pais e estou trabalhando por conta própria desde o início do ano, crescendo aos poucos. Só a última parte me importa. Pessoas normais  com a minha idade já trabalhariam de terno e gravata numa multinacional... Era isso que eu queria pra mim até um ano atrás ou menos.

Pessoas normais, quando adultas tendem a ficar muito sérias, talvez por viverem preocupadas demais com os problemas da vida, do trabalho, da escola dos filhos e a reunião de condomínio. Há certas coisas que nos envelhecem mas são essenciais, como criar um filho ou decidir se o papagaio do morador do 503 tem falado demais e se está mesmo incomodando aos demais condôminos. Ou é algo fundamental ou é uma besteira que nos faz perder preciosos minutos da nossa vida. Eu sinto que, desde que dobrei a casa dos 20, até então vivi tanta coisa que eu deveria ter ficado igual a uma uva passa. Se eu fizer um exame de consciência, talvez eu tenha errado mais do que acertado. No entanto, os erros foram escolhas com base em decisões que eu julgava acertadas. Por exemplo, ficar noivo aos 21 anos, sem ter formado na faculdade e sem ter um trabalho que me sustentasse! Mas a gente aprende. Hoje, casamento é algo distante pra mim. Vontade? Ah... Prefiro morar junto e fugir de toda aquela coisa cerimônia/recepção e babação de ovo. Morar junto deve ser melhor. Se der errado, cada um toma seu rumo e leva o que lhe pertence.

Agora, faltam 3 anos pra eu entrar nos 30. Crise de idade? Talvez um pouco, mas não vou encher minha cara de rugas por conta disso. Na cidade onde moro existe uma expressão que define como "Galo Velho" homens como eu (e mais velhos) que estão solteiros (leia-se: não estão casados) e morando com os pais. Todo ano minha mãe me diz: "É... vou ter que reforçar o poleiro daqui de casa, o galo tá ficando mais velho." 

Prefiro ser feliz a ser adulto. Nas situações em que é preciso ser e agir como um adulto consciente, eu sou. Mas não consigo por exemplo, ser aquele homem que está por demais preocupado com política, com crise de mercado ou, como é comum aqui em Dores de Campos, preocupado também com a vida dos outros. 

Na minha visão, ser adulto é ser consciente, é ser honesto, saber ouvir, saber quando não falar e quando ensinar. É estar ali (seja onde for) pelos outros, e não por mim mesmo. Mas viver a felicidade é não abrir mão de fazer o que eu quiser, como eu quiser e onde eu quiser, mesmo que seja alguma coisa estranha pra um adulto. Mas é minha vontade, é o momento que importa. Então, devo me prender a conceitos antiquados de que "você não acha que é bem grandinho pra isso?" ou me preocupar com o que uma sociedade imbecil vai falar de mim e não fazer o que quero por receio? 

Eu tenho minhas aspirações e, como um adulto, crescido, maduro e consciente, eu quero mais é ser feliz. Não importa nem como e nem onde.