quarta-feira, 31 de março de 2010

Vale mencionar que...

Até que enfim o BBB acabou. Não aguentava mais tanta futilidade nos assuntos... Coisa imbecil que é o BBB. Esse povo devia ler 1984 de Orwell.

Em tempo...outra hora eu escrevo mais sobre isso. Enquanto isso, leiam Feliz Ano Novo!, escrito pela Letícia do Bananas e Laranjas. Ótimo texto.

Abraços!
aureliomasr

Absolutely Alive...

Nós temos que ser cada vez mais fortes pra superarmos nossas expectativas atualmente. E, honestamente, hoje, vamos por tópicos pra não ficar na mesmice...
  • Depois de ver "Na Natureza Selvagem", "Control" (história do Ian Curtis do Joy Division), terminar de ler a biografia do Kurt Cobain, e fazer uma equação simples como: Society + Isolation + Self-Destruction, o resultado em mim foi altamente arrebatador. Mudei de vida, me vejo confiante nos meus passos, embora um pouco inseguro ainda e sinto em mim um pouco desses três caras que tenho como meus ícones atualmente e, antes que pensem que estou afundando na heroína (Kurt), pensando em me matar (Kurt e Ian) depois de largar tudo pra trás (Alex, do filme Na Natureza Selvagem), eu explico:
    • Alexander Supertramp: abriu mão de tudo e foi buscar seus ideais, onde quer que eles estivessem. 
    • Ian Curtis: seu isolamento criativo e a forma de tomar as decisões imediatas e seu momento de amor-livre, onde ele declara amar duas mulheres e deixa a questão no ar...somos obrigados a gostar somente de uma pessoa?
    • Kurt Cobain: sua dedicação, esforço e garra para fazer o Nirvana acontecer. Só até aí. Quando a droga entrou para escondê-lo da sua frustração (irreal), não me interessa.
  • Embora eu me sinta mais confiante, aspectos técnicos estão me testando os limites. Kurt tinha sua guitarra, Ian tinha lápis e papel, Alex, a estrada. Eu, minhas ideias e um computador que não as suporta. Hoje foi um dia pra testar minha paciência. Até agora, 3 X 0 para o PC.
  • De todos os três, uma lição e várias coincidências. A lição: corra atrás de seus ideais, sonhos, metas..o que for. Mas não deixe de tentar conquistá-los. As coincidências...acho que tenho um pouco da habilidade dos três em se comunicar, mas ao mesmo tempo a capacidade de me isolar do mundo, sem deixar que o mundo se isole de mim. 
  • Existem também fatos isolados, como ter me formado em Administração, e estar frequentando Conservatório de Música, aprendendo flauta transversal e artes cênicas, e trabalhando com bandas de metal em produção de vídeos deveriam deixar minha cabeça uma bagunça. Mas só posso dizer que estou feliz.
  • Dessa forma, talvez a melhor forma de me definir para 2010 como alguém focado simplesmente em crescer, aprender e conquistar. Sejam méritos, amigos - o que mais fiz este ano - ou simplesmente, eu ter dentro de minha consciência, a certeza e a paz de que todas, mas todas atitudes que tomei desde o início de março são pura e simplesmente meu desejo e minha gana em ser alguém a quem todos não irão se esquecer.
  • Como eu disse hoje ao Bruno, um dos meus poucos e melhores amigos, pela primeira vez na minha vida sou o centro dela. E não estou sabendo administrar muito bem esse fato. Porém, nunca deixarei de colocar aqueles que amo e que prezo no centro da minha vida quando eu achar necessário.

Este sou eu, hoje. 
E em tempo... apenas que não se preocupem, meus leitores invisíveis, eu não tenho instintos suicidas como Ian e Kurt. 

Um abraço a todos
aureliomasr

segunda-feira, 15 de março de 2010

Eu, Into The Wild...à minha maneira...

No último sábado fui a Conselheiro Lafaiete com uns amigos da banda Sacrament, que executaram no Rising Metal Fest. Fui pra trabalhar, filmar a apresentação dos caras, e enfim. Lógico que me diverti bastante também, vi outras bandas, sons que não escuto normalmente. Estou abrindo minha mente para o metal, e confesso que estou aprendendo a gostar.

No entanto, pra mim, um dos momentos cruciais foi a volta. O pessoal é todo de Barroso, há 10 km daqui de Dores de Campos, onde (estou) mor(t)o, e não havia meios de eu voltar pra casa. Chegamos no trevo às 5 da manhã. Eu, com a barriga doendo de fome, com sede, com sono e 75% embriagado, isso tudo aliado à certeza de que àquela hora eu não conseguiria carona. Pensei em sentar no ponto de ônibus e esperar. Mas, raciocinei e vi que, se eu sentasse, eu ia dormir, e poderia até ser assaltado.


Então, um raio caiu no horizonte e por mais estranho que seja me iluminou a mente com uma ideia, que talvez não fosse a melhor, mas foi o que eu fiz. Vim embora andando. Uma caminhada de 10 km a pé... Como estava começando a chover, decidi que iria precisar me proteger. Me tampar. Então, um guarda-chuva improvisado foi providenciado. Outra placa pra coleção. Peguei uma placa, pus sobre a cabeça e vim caminhando.

O que me ocorria nessa situação, e ao mesmo tempo, bêbado... Me sentia no filme Into The Wild...caminhando sozinho à beira da estrada (pra ajudar liguei o mp4 e fiquei ouvindo as músicas do filme, cantando alto - afinal, estava sozinho), apenas com uma mochila nas costas e uma estrada adiante. Mas, como toda alegria dura pouco, apareceu uma carona, quando eu já tinha caminhado por uma hora, cerca de 5 km, conforme o motorista que me deu carona.


Por um lado, foi bom ter vindo mais rápido pra casa, mas confesso que estar ali sozinho, daquela maneira me deixou em paz comigo mesmo, pois não havia uma só alma pra me falar nada. O que fazer, como fazer. Eu simplesmente estava indo, embora soubesse como e porquê. E, ainda mais, voltando à comparação com o filme... Christopher McCandless se tornou Alexander Supertramp ao colocar o pé na estrada, se virar as costas pra sua casa e de frente para o mundo. Marco Aurélio continua Marco Aurélio enquanto caminha de volta pra casa. E, a estrada por onde eu estava, conheço-a muito bem, por passar ali de carro. Mas a pé, é interessante como observamos detalhes que a velocidade do carro (e nosso foco na direção, óbvio) não nos deixam reparar. A simplicidade e a complexidade alinhadas num lugar tão comum. Um contraste berrante do cinza do asfalto cortando um morro vermelho que parece sangrar com a o ar úmido da manhã.


É. Foi um bom passeio. Mas uma volta que me abriu ainda mais a mente para novas realidades. Esses 5 km me disseram alguma coisa.

Um abraço
aureliomasr

( PARÊNTESE )

Somente pra expressar minha irritação naqueles mais preocupados em tomar conta da minha vida e tirar conclusões por si só, sem saber do que realmente aconteceu.

E o pior é ter gente que convive comigo todos os dias, da minha família,  e ainda acreditar nisso.

É, o amanhã se aproxima do novo cada vez mais, senão eu acabo ficando velho.

Vão todos se fuder, mesmo que não leiam meu blog.
Tomem conta das suas vidas.

Marco Aurélio.

Movimentação, Música, Musas e Motivação

Ontem à noite, minha banda tornou a se encontrar para nosso ensaio semanal. Foi interessante ao alternarmos entre nossas canções e as covers que executamos e, aliado ao calor somado com um bom vinho gelado, ontem eu dei o sangue e suor no ensaio. Eu suava como se estivesse correndo debaixo do sol com blusa de lã...pingando suor no chão, no baixo, todos nós descendo o braço nos instrumentos. 

Foi foda.

Mas era recorrente enquanto eu tocava, uma imagem muito forte, um show, num lugar qualquer, com o sol rachando, galerão curtindo o som, tomando suas cervejas...e no meio desse povo havia alguém conhecido. Uma mulher especificamente. Então eu percebi que, entre ensaiar na minha casa, só com uns amigos vendo ou tocar num lugar cheio, todo mundo precisa de uma inspiração que vai além disso. 

Essa mulher não precisa ter cara. Muitas vezes, você nem precisa conhecê-la. Nem sempre precisa ser a mesma, elas podem ser uma a cada tempo, a cada lugar. 

Isso, se ela realmente existir. 

É a musa. 

Aquela que inspira você, que te dá motivos pra fazer as coisas sem ter feito nada. Apenas, por te dar (às vezes sem saber) força pra tocar, pra compor... Ela nos motiva a dar o sangue naquilo que você faz. 

Amigos e amigas muito próximos também fazem isso. E ontem eu tinha bons motivos pra dar o sangue no ensaio. Eu estou bem. Simplesmente por alguns momentos agradáveis nesse final de semana.

E, em tempo... Desplacados está de volta. Mais forte do que nunca.

E eu, estou em pé. Mais forte do que nunca. 

Projetos profissionais a longo prazo surgindo. Grandes expectativas.

Um abraço a todos os meus leitores invisíveis,
aureliomasr

quinta-feira, 11 de março de 2010

Álbuns Conceituais, Mídias Digitais e a Justiça

Esta semana deparei com a notícia de que o Pink Floyd havia entrado com uma ação na Justiça contra a EMI, sua gravadora, devido à venda individual de suas músicas via Internet. Conforme o trecho a seguir, extraído do UOL, a justiça sabiamente deu o ganho da causa ao Pink Floyd.


O juiz da Alta Corte de Londres, Andrew Morritt, aceitou os argumentos da banda de que a gravadora era obrigada por contrato a vender os álbuns na configuração original, e não separados, por considerar que o objetivo da cláusula é "preservar a integridade artística dos álbuns".

E, se pararmos pra pensar, na minha posição de fã do Pink Floyd, concordo com a decisão do juiz. Logo explico meus motivos. Primeiro, vamos nos ater à discussão da circulação das músicas de qualquer artista via internet, sejam elas por meios legais ou ilegais, já previamente tratado neste mesmo blog no primeiro texto publicado em 2010, que pode ser lido aqui. A questão do usuário pagar ou não pagar pela música on line já deixou de ser assunto para ser discutido entre gravadoras e músicos e tomou a forma de um sindicato criado por músicos ingleses. 

Featured Artists Coalition é uma entidade que conforme divulgado, luta pela maior participação dos músicos sobre a definições de como serão distribuídas suas canções via internet, e assegurar assim que eles tenham ganhos proporcionais à quantidade vendida - todo mundo sabe que, quem leva o maior pedaço do bolo são as gravadoras e não os artistas. A FAC é formada por músicos de diversos estilos e, o que mais me chama a atenção é que todos os membros do Radiohead estão presentes na FAC, sendo Ed O'Brien um dos membros diretores, ao lado de Nick Mason (baterista do Pink Floyd), entre alguns outros. Mas o que me deixou mais intrigado é justamente a situação pela qual o Pink Floyd ganhou essa luta na Justiça e o envolvimento do Radiohead. Meus amigos sabem que gosto demais de todas as duas bandas e, muita gente também soube do pioneirismo do Radiohead quando, ao lançar seu mais CD recente (In Rainbows, 2007), o fez de forma independente, após sair de uma grande gravadora, disponibilizando o mesmo para download e na forma de "pague quanto quiser". Ou seja, pessoas pagaram o equivalente a R$ 30,00 para fazer o download, outros, não pagaram nada. 

Esta foi a forma que o Radiohead adotou para divulgar suas músicas também em consciência com o meio  ambiente e a emissão de carbono durante o processo de produção do CD, capas e encartes. E criou uma polêmica no meio artístico: quanto o artista acha que seu trabalho vale, para simplesmente "dar" ele a seus fãs? No entanto, nenhum outro artista que se tem notícia ou relevância no cenário, seguiu estes passos. Mas a discussão foi aberta: a troca de arquivos on line é inevitável. Então, como os artistas podem ter seus ganhos sobre isso? Como as gravadoras irão controlar as vendas ou mesmo a evitar a pirataria?

Então, surge esta ação do Pink Floyd, que não é contra a venda de música on line, mas contra a venda avulsa de suas canções. E, faz todo sentido. Por isso estou escrevendo este texto. Vamos tomar o clássico álbum The Wall como exemplo e nele, está Another Brick In The Wall Pt 2 (é, a música que tem as criancinhas cantando no final...). Entusiastas do estilo, do rock progressivo irão entender que, trata-se de um álbum conceitual, há uma história, uma linha por trás das canções, uma lógica que se constrói ao escutar o disco como um todo. E, se por exemplo, retirarmos "Empty Spaces" do álbum...com o perdão do trocadilho, ficará um espaço vazio no muro que compõe o disco. Enquanto Another Brick In The Wall Pt 2 pode ser vendida separadamente que será facilmente absorvida por ouvidos despreparados, mas e a lógica e raciocínio previamente introduzidos em The Happiest Days Of Our Lives, faixa que a precede, ficam onde? E esse raciocínio não se enquadra somente a álbuns do Pink Floyd, mas a inúmeros outros artistas, inclusive, The Beatles. Estes são donos do catálogo mais rentável da EMI sendo o Pink Floyd dono do segundo catálogo mais rentável, e The Beatles foram os primeiros a lançar um álbum conceitual, ainda na década de 60. Ou seja, estas músicas "soltas" perdem o sentido, o contexto, ou como dito pelo juiz, deve ser preservada a integridade artística dos álbuns. Sentença melhor que esta, impossível.

Com esse pensamento, voltemos ao Radiohead. Há em OK Computer (terceiro álbum deles, 1997), um conceito, mas as faixas não são interligadas, ou não há uma linha de raciocínio como aquelas expostas nos álbuns conceituais mais clássicos, então, aí torna-se (supostamente) aceitável a venda avulsa de faixas, ou então, opta-se por lançar uma coletânea - se é pra tirar as músicas do contexto, que o façam descaradamente e com o intuito de levantar dinheiro, afinal, coletânea atrai o publico em geral, e não os fãs. Mas e aí, a venda de faixas avulsas é justo com o artista? Um álbum tem que ser ouvido do início ao fim, sem pular faixas, porque ali é o fruto da dedicação do artista. Sempre haverá aquela música que se destaca mais, aquela que você irá gostar mais e uma que não fará tanta diferença. Mas um disco, um CD, o que seja, é uma obra de arte. Uma obra tem que ser apreciada como um todo, e não por partes, por isso ouvimos as canções com tanta profundidade. É preciso haver um motivo maior para ela ser cantada, e aquela obra ser admirada pelo conjunto. Ou por acaso, alguém já pensou em comprar somente o sorriso da Mona Lisa? Ou os dedos de Deus e Adão n'A Criação de Adão de Michelângelo? 

Um abraço
aureliomasr






A Melhor Banda dos Últimos Tempos do Rock Brasileiro!

Há algum tempo, meu grande amigo Rodrigo, do blog The Foca Songs veio com a ideia de criar uma lista das 100 melhores músicas do rock nacional. Então, com a ajuda dos amigos dele, criamos a lista, após muita conversa e votação, e que pode ser acessada aqui.
Como nossos blogs passaram por um período de ociosidade (nas palavras do Rodrigo) e uma síndrome de tela azul, como gosto de definir essas pausas na produção literária, tivemos a ideia de montar a melhor banda de rock nacional, combinando músicos de bandas consagradas da história do BRock, músicos "emergentes" ou aqueles que se destacam na indústria musical. Vale destacar que não incluímos aqui o pessoal que canta exclusivamente em inglês (Angra e similares) pois o foco é o Rock nacional. A exceção fica por conta do Andreas Kisser, já que este se envolve com as bandas que temos como foco, e não se prende somente à sua carreira principal.
O volume maior está concentrado nas bandas oitentistas, seguidas pelas da década de 90 e alguns resquícios do ano 2000. Bandas como Strike, NX Zero e afins não são considerados pq a gente simplesmente não vê nada de interessante no que eles fazem, então, não temos nem parâmetro para dizer se é ou não ruim (alguém ainda tem dúvida?).
No fim das contas, no levantamento que eu e o Rodrigo fizemos, chegamos a 37 vocalistas, 17 bateristas, 17 baixistas e 29 guitarristas para serem escolhidos e formar a banda.

Então, mande seu voto pelos comentários que estaremos computando e logo iremos divulgar o resultado!

Abaixo, segue a lista.

Vocalista

Dinho Ouro-Preto - Capital Inicial
Raul Seixas
Cassia Eller
Lobão
Renato Russo - Legião Urbana
Sérgio Brito - Titãs
Paulo Miklos - Titãs
Rita Lee
Marcelo Camelo - Los Hermanos
Cazuza
Paulão - Velhas Virgens
Bruno Golveia - Biquini Cavadão
Paulo Ricardo
Frejat - Barão Vermelho
Samuel Rosa - Skank
Nasi - Ira!
Rogério Flausino - Jota Quest
Herbert Viana - Paralamas
Humberto Gessinger - Engenheiros
Marcelo Nova - Camisa de Vênus
Falcão - O Rappa
Beto Bruno - Cachorro Grande
Zélia Duncan
Pitty
Fernanda Takai - Pato Fu
Mallu Magalhães
Zeca Baleiro
Tico Santa Cruz - Detonautas
Rodolfo - Ex-Raimundos
Chico Science
Roger Moreira - Ultraje
Podé - Tianastácia
Maurinho - Tianastácia
Lulu Santos
Thedy Correa - Nenhum de nós
Paula Toller - Kid AbelhaArnaldo Batista
Érica Martins - Penelope

Guitarrista


Edgard Scandurra - Ira!
Dado Villa-Lobos - Legião Urbana
Frejat - Barão Vermelho
Sergio Dias - Mutantes
Samuel Rosa - Skank
Lobão
Marcelo Camelo - Los Hermanos
Martin - Pitty
Andreas Kisser - Sepultura
Yves Passarel - Capital Inicial
Herbert Viana - Paralamas
Marcelo Gross - Cachorro Grande
Fabio Golfeti - Violeta de Outono
Digão - Raimundos
Lúcio Maia - Nação Zumbi
Augusto Licks - ex-Engenheiros
Pepeu Gomes
Rodrigo Amarante - Los Hermanos 
Loro Jones - ex-Capital inicial
Fernando Magalhães - Barão Vermelho
Fernando Aranha - Engenheiros
Fernando Deluqui - RPM/Engenheiros (só no SImples de Coração)
John Ulhoa - Pato Fu
Thiago Castanho - CBJR
Leozinho - Ex-Tianastacia
Lulu Santos
Tony Belloto - Titãs
Philippe Seabra - Plebe Rude
Hudson (O ex-Edson e Hudson)


Roger Moreira - Ultraje (incluído a pedido do próprio, em visita ao blog do Rodrigo!!!)

Baixista
Bi Ribeiro - Paralamas do Sucesso
Champignon - Ex-CBJR
Gaspar - Ira!
Flavio Lemos - Capital Inicial
Humberto Gessinger - Engenheiros
Canisso - Raimundos
Rodolfo Krieger - Cachorro Grande
Rodrigo Santos - Barão Vermelho / Kid Abelha
Serginho - Ex-Ultraje a rigor (18 anos sem tirar)
Mingau - Ultraje a Rigor
Lelo Zaneti - Skank
Ricardo Koctus - Pato Fu
Liminha - Ex-Mutantes
Beto - Tianastácia
Nando Reis - ex-Titãs
Paulo Ricardo - RPM
Patrick Laplan - Los Hermanos e Biquini Cavadão

Baterista
João Barone - Paralamas do Sucesso
André Jung - Ira!
Charles Gavin - Titãs
Marcelo Bonfá - Legião Urbana
Japinha - CPM22
Duda - Pitty
Fê Lemos - Capital Inicial
Fred - Raimundos
Gabriel Azambuja - Cachorro Grande
Carlos Maltz - Ex-Engenheiros
Guto Goffi - Barão vermelho
Bacalhau - Ultraje a Rigor
Haroldo Ferretti - Skank
Pelado - ex-CBJR
Glauco - Tianastácia
Rodrigo Barba - los Hermanos
Junior Lima


abraços,
aureliomasr

quarta-feira, 10 de março de 2010

Em breve - Locomotiva Produções

O documentário On The Road da Left Behind (banda de death metal melódico), o qual estou produzindo em breve será liberado para a banda, mas, para aqueles que conhecem a banda, o meu trabalho ou simplesmente caíram nesse blog por causa do Google ou daquele seu amigo que indicou o meu trabalho, abaixo, um teaser do que está por vir.



abraços a todos
aureliomasr

Falou e disse.

Pelo Twitter vi uns comentários a respeito do texto que está no link a seguir, da autoria de Leandro Vieira, no site da Você S/A, ele disseca as visões da Rede Globo em como "Viver a Vida".

Excelente!

Leia o texto em
http://vocesa.abril.com.br/blog/leandro/2010/01/20/como-viver-a-vida-segundo-a-globo/

terça-feira, 9 de março de 2010

Noite Longa

Ontem o passado veio à tona e isso me tirou o sono. Não sei se às vezes me engano o bastante ou não. Sei que essa foi uma noite longa, dura de se passar. O que trouxe esse passado à tona? Somente perguntas que precisavam ser respondidas, e nada mais. De qualquer forma, cada dia que passa, me sinto mais e mais motivado a novamente tomar um caminho diferente, há tantas coisas acontecendo, tantas coisas ruins, tantas coisas incertas, instáveis que me afastam cada vez mais de mim mesmo.

Recentemente vi dois filmes, opostos em ideais mas que comungam um mesmo ritual. Um deles é Easy Rider - Sem Destino, da década de 60, muito bom filme. O outro é Na Natureza Selvagem (Into The Wild), o qual tive curiosidade de assistir devido à trilha sonora ter sido composta pelo Eddie Vedder, do Pearl Jam. Excelente trilha sonora, vale a pena conhecer - um dos comentários que me fizeram a respeito desta trilha é que se trata de um "ótimo som pra se escutar enquanto se faz amor com a mulher que lhe acompanha em todos os momentos" - esse teste, pra mim, vai esperar um tempo. Mas, voltando ao filme, deve ter uns 15 dias que eu assisti a esse filme e eu simplesmente não tiro ele da cabeça, por me enquadrar quase com perfeição na história do Chris. Recém-formado, mais pra agradar aos pais do que por vontade própria, carente de ter as rédeas da vida sem a interferência dos outros, e o mais importante, sozinho. Ele sai de seu apartamento, onde morava na época da faculdade, e parte com ao Alaska, porém, não avisa a seus pais, somente sua irmã, que reteve as correspondências que retornavam. Seus pais eram tão interessados em sua vida que só tomaram conhecimento da partida de Chris cerca de 2 ou 3 meses depois, quando ele já estava longe e sem comunicação por opção. Chris também abre mão de todos os bens materiais, chegando até mesmo a abandonar seu velho carro na estrada após um acidente, abre mão de todos os confortos e vai viver na natureza selvagem, caçando e preparando seu próprio alimento. Eu, da minha parte... não sei se teria coragem a tal ponto, mas seria um grande aprendizado para mim, ou para qualquer um que partisse numa empreitada dessas. É óbvio que fugir dos problemas não os resolve, no entanto, para aquele que foge, os problemas viram parte do passado e não mais serão tão importantes quanto si mesmo. Esse pensamento é cada vez mais recorrente, mas, é válido? 

Fazer uma caminhada real, um descoberta de mim mesmo? Uma estrada com dois caminhos, partir sem data pra voltar, sem saber se vai ter ou não fim, sem saber se vai ter volta, uma volta tão incerta quanto o passado. E, aliado ao passado ter reaparecido ontem, eu tenho tomado a canção Long Nights, da trilha sonora do Into The Wild como hino pra mim recentemente, para tentar me alentar, afugentar pensamentos incertos, possibilidades remotas, que, por menos que eu tenha certeza, é algo que eu mais tenho esperança. Outras vezes tento colocar o pé no chão. Muitas, penso em colocar o pé na estrada.

...

Long Nights





Have no fear
For when I'm alone
I'll be better off than I was before

I've got this light
I'll be around to grow
Who I was before
I cannot recall

Long nights allow me to feel...
I'm falling...I am falling
The lights go out
Let me feel
I'm falling
I am falling safely to the ground
Ah...

I'll take this soul that's inside me now
Like a brand new friend
I'll forever know

I've got this light
And the will to show
I will always be better than before

Long nights allow me to feel...
I'm falling...I am falling
The lights go out
Let me feel
I'm falling
I am falling safely to the ground
Ah...


abraços a todos os leitores invisíveis,
aureliomasr




segunda-feira, 8 de março de 2010

Mulheres

Hoje, 8 de Março, assim como em todos os anos, é a data comemorativa do Dia Internacional da Mulher. Sendo assim, elas merecem não só um dia, ou o ano inteiro. É pouco para aquilo que elas representam para nós homens. Cada uma em sua esfera, mãe, irmã, amiga, cunhada, freira e por aí vai...

Todas as mulheres que vemos por aí, no nosso dia a dia nem sempre nos chamam a atenção - não, não me refiro à beleza ou à bunda - pelo fato de nós homens e humanos sermos orientados por duas forças antagônicas: a empatia e a antipatia. Ou você vai com a cara de alguém ou simplesmente não vai. Mas eu, particularmente, se não vou com a cara de alguém, com certeza é de algum homem, pois as mulheres, sendo elas simpáticas ou não nos cativam com um pingo de atenção que nos dão, pois mesmo que uma ou outra sejam uma mala, somente outra mulher que não irá gostar dela.
O que me levaria a não ir com a cara de alguma mulher, sendo que ali existe um "ser" capaz de definir o destino da raça humana, de dizer não e derrubar o mundo de um homem, de acreditar que após uma outra mulher colocar fogo num sutiã em praça pública em Paris lá na década de 60 ela pode ser maior que os homens, não serei EU a criar inimizade com elas. Mulher, é para nós homens, um mal necessário.

Por vezes um mal tão necessário que para muitos, uma só não serve. Para outros, uma é o número da perfeição, afinal, um casal se faz com um homem e uma mulher. Mais do que isso seria outra coisa que não cabe aqui.
Para mim, a cada dia que passa, observar uma mulher torna-se um exemplo de determinação, concentração. Conversar com uma mulher e trocar experiências de vida é um aprendizado maior. Descobrir uma mulher é uma conquista a ser comemorada. Mas quando se trata de conquistar uma mulher, de conhecer uma mulher... O assunto é bem diferente. Ao conviver com uma mulher, nunca iremos conhecer o todo, e mesmo que passemos a vida toda ou um final de semana a seu lado, sempre haverá uma surpresa adiante - não necessariamente uma surpresa agradável - pois o adjetivo que melhor caracteriza as mulheres é SURPREENDENTE.
Enquanto conhecer uma mulher, é mais dificil que conhecer a si próprio... Como não sabemos o que esperar, jamais saberemos o que ela está pensando...como ela está pensando, e...de que forma isso irá nos atingir!

Mulher, é mulher, em todos os níveis, em todas as cores, em todas as crenças.
Mulher tem o poder de nos deixar no topo do mundo quando nos faz sentir únicos.
Mulher tem o poder de nos mandar para o inferno e tornar nossa vida um inferno, sem fazer nada.
Mulher é mulher, simplesmente, pq sabe o que quer!!!

Parabéns às mulheres pelo seu dia.
aureliomasr

sexta-feira, 5 de março de 2010

Come again?

Algumas pessoas têm ouvido seletivo, escutam somente o que lhes interessa. Outras, veem o que convém. Mas em certas situações, digamos, inusitadas, alguns de nosso sentidos ficam mais aguçados.

Como de costume, explico.

Ontem fui ao velório do avô de uma "amiga muito próxima", em Barroso. Eu não conhecia ninguém, a não ser ela e mais ou menos, a mãe dela. Chegando lá, totalmente estranho a todos e todos estranhos a mim, não reparei em detalhes, em rostos, não guardei nomes, não senti cheiros ou coisa do tipo. Mas eu simplesmente não escutava. Em alguns momentos, quando alguém se dirigia a mim, eu ouvia, mas não escutava. Não compreendia. Eu ouvia os sons, algumas palavras, mas dificilmente os decifrava, eu assimilava partes das frases. Mas o que faz isso acontecer?

Eu realmente estava me sentindo um estranho num ninho, sem lugar. Mas eu tinha que estar ali, era um desejo da minha amiga.

E enquanto eu ia me estabelecendo, sentei na sala da casa com alguns parentes dela que nem imagino os nomes, mesmo que eles tenham me dito. Observei as pessoas, suas expressões, trejeitos, vi a TV ligada passando "A Praça É Nossa", mas eu não entendia nada que era falado.

Acho que simplesmente, eu estava ali realmente em prol de uma pessoa, em solidariedade, por saber que não é um momento fácil... e a dificuldade era minha em tentar me situar num lugar totalmente novo e de uma forma, vamos dizer, completamente incomum.

E descobrir que embora eu tenha muita facilidade em me relacionar com as pessoas, cada vez mais eu descubro que numa situação como essa, a morte de alguém, eu não sei como agir com as pessoas. Eu simplesmente tive vergonha de mim mesmo a maior parte do tempo.

Força a todos.

Abraços aos leitores invisiveis,
aureliomasr