segunda-feira, 19 de abril de 2010

A Liberdade da Auto Ajuda, Fundamentos Sobre Amizade

Não. Eu odeio livros de auto-ajuda, esses que vendem milhões de cópias e só ajudam a enriquecer os autores. Corro léguas d'O Segredo, e ainda mais dos sanguessugas que sucedem, por exemplo, "Ana Maria Braga explica o Segredo". Porra... uma mulher que conversa com uma marionete de papagaio, fantasiada de Madonna  a manhã inteira... que moral uma pessoa dessa tem pra me ajudar?

Ponto. Não é sobre isso que eu quero falar.

Posso estar sendo repetitivo... talvez já tenha falado sobre isso aqui, mas tanto eu, quanto as pessoas em geral, não aprendem...

Parágrafo.

No decorrer da nossa vida, temos a tendência de ajudar ao próximo, com ombro, dando ouvidos, conselhos, ou um copo de cachaça. Eu sou do tipo que conversa, dá atenção, escuta e tenta dar muitos conselhos. E dificilmente eu recorro a esse recurso, pois, como disse num texto de uns dias atrás, eu me dou bem com a minha solidão. E assim, eu me auto-ajudo. No entanto, algumas vezes pessoas que têm algum tipo de pressentimento me abordam, se dizem preocupadas e eu digo que está tudo bem. Às vezes realmente está... se eu não estiver bem, dependendo de quem me perguntou, eu não dou andamento no assunto. Minha vida é fechada para certas situações e pessoas. 

Mas uns dias atrás me aconteceu uma coisa que me deixou muito decepcionado com uma pessoa, recorrente nos meus texto, um amigo meu. Conversávamos numa boa quando ele me disse que estava preocupado comigo, por motivos diversos. 

Eu estava. 

Sabendo que não sou muito de falar, ele respondeu: quer conversar a respeito?

Antes de eu falar "sim", ele já estava despejando os problemas dele na minha cabeça. Eu tentei voltar ao ponto inicial - meus problemas -, sem sucesso. Ele simplesmente não me deu ouvidos... é como se ele estivesse digitando de cabeça baixa. 

E comecei a refletir em que ponto as amizades são realmente amizades. Em que ponto nós deixamos de ser muletas? Onde vamos nos apoiar? E atualmente eu ando numa condição cada vez mais intensa de selecionar companhias. Aquelas que me transmitem boas energias. Não onde eu tenho que me apoiar, mas que em várias situações se mostraram disponíveis.

Em contrapartida, existem aqueles que acham que estamos à disposição deles, para todas as horas... mas, se você sente que seu mundo não é mais o mesmo de antes, e que certas coisas não cabem na sua vida como caberiam anteriormente, as pessoas têm que respeitar e aceitar. Do contrário, faço o que tenho feito. Me afasto.
É uma pena, mas a vida é assim mesmo. Triste é que somos julgados, não somos escutados e ainda assim aqueles que não olham para nós esperam que tenhamos a mesma atitude de outrora. É somente "venha a nós". Nada em troca. 

3 comentários:

Rodrigo Fonseca disse...

espero que eu não tenha sido esse amigo! kkkk
mudando de assunto, vc não tá devendo um post sobre a banda dos sonhos?

aureliomasr disse...

Foi vc não cara...usahuashuaha!
Tô devendo o post da banda dos sonhos, o roteiro do podcast...tô frito..acho q vc vai fazer um texto sobre amigos ausentes e colocar a culpa em mim!!! sauhsauhauas

Ana Laura disse...

Espero que eu tb nao seja esse amigo... heheh
E pode ter certeza(como ja sabe) SEMPRE q precisar pode nao, DEVE CONTAR COMIGO! Sei que falo um pouquinho(heheehe... posso falar?? hehehhe) e nao sei dar conselhos, mas acho que as vezes ter alguem pra escutar nossos problemas ajuda bastante!!! XD
Bjuuus