Pra quem tem orkut, facebook ou qualquer outra rede social, cada vez mais temos mais "amigos", "seguidores" ou fãs. Eu do meu lado tenho um tanto bom, é verdade. E verdade também que muitos eu não conheço. Mas dos amigos que vou falar são aqueles de carne e osso.
Óbvio que não vou citar todos, e nem falar de todos, até porque não dá... já pensei em anotar antes de escrever o que vocês irão ler agora, mas a ideia é tão constante que não consegui segurar por muito tempo. Primeiro, a gente não pode medir amigos, sempre uns mais próximos, mais agarrados e uns que são excelentes amigos. Os primeiros pra mim, são os irmãos que não tenho e são poucos. Mas o que mais me intriga é que cada um dos amigos deixa uma marca sem saber e é o que eu mais presto atenção...
Simples. Eu me chamo Marco Aurélio. Alguns amigos me chamam pelo nome. Outros de Curélio - o Dé é um ótimo exemplo! -, alguns de Corelho, o Guto e o Samuel Doido de Zuréio... do outro lado, o Jeffé quando me encontra diz "E aí Marcos", já o Lucas diz "Fala Marco". Philippe tbm, dificilmente me chama pelo nome completo.. "Ô Marco". Deleon e Edmilson dizem "Fala Marcão". São alguns exemplos... E eu do meu lado tbm tenho uns bons exemplo... Cada um eu tenho um apelido específico que creio ser a forma de marcar a relação com aquele amigo... Vamos pela lista... O Dé eu cumprimento de "Faaala Japoneis", Silas é "Fala Silordi"... o Lucas eu chamo de Luquinha... e tem os inseparáveis Saulim e Junim, sendo que o Saulo virou "Minha Nega"! E sem contar o Ivan que desde o carnaval e o "tanga, tanga, tanga" do Mario Bros, a gente se cumprimenta "E aí Tanga, blz?"...hehehe
Não dá pra lembrar de todo mundo, óbvio... mas me lembro a situação que me chamou atenção pra forma como comecei a prestar a atenção nisso. Infelizmente, foi num momento muito ruim pra muitos desses amigos, pois foi quando perdemos um grande amigo, companheiro de muitas horas, músicas e festas. O Fred. Esse ano serão três anos da morte (trágica) dele. Eu me lembro de estar no cortejo, chegando no cemitério, abraçado ao Saulo e eu dizia "Acabou cara... acabou o Fredinho" e isso veio à minha mente pois era a forma como nós brincávamos, eu, ele, Juninho e Saulo. Era uma ênfase diferente quando um chamava o outro, "Marquinho", "Saulinho", "Juninho"e "Fredinho"...e ali eu percebi uma das formas que a gente marca sem saber. Amigos, irmãos, nunca se separam, nunca acabam. Mesmo que um grande amigo não saiba do seu maior segredo, que você não desabafe pra ele e nem ele pra você, é sempre um amigo que vai te estender a mão.
Em 2010, eu conheci muita gente até então. Mtos amigos, mtas amigas. Revivi algumas amizades antigas. E colegas ou não, amigos ou irmãos sempre haverá alguém ali por você e eu acredito nisso.
Em 2010, se não fossem meus amigos e as pessoas que conheci na natureza selvagem, eu talvez não estivesse tão bem quanto estou hoje.
abraços a todos,
aureliomasr
2 comentários:
poxa marcaurélio, eu admiro este teu lado irmão, vc está sempre lembrando, recordando os seus amigos. mas me mata uma curiosidade: que tipos de amigos vc conheceu na natureza selvagem? :p
abração do amigo do vale (de sjc, especificamente)!
Na natureza selvagem conheci pessoas que sem saber fizeram com que eu reaprendesse a me conhecer e a fazer valer alguns valores... bons valores. Mas tbm valores razoáveis, que nos ajudam a sobreviver...
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