Fiz esse poema assim que sentei na minha mesa de trabalho, pois o rapaz trabalhava na mesma empresa, mas em outro setor, e na verdade, eu não o conhecia, não tinha ligação com ele. O que passou pela minha cabeça ao escrever foi visualizar o instante exato do choque, da percepção do risco e o fim de tudo em dois segundos.
Dois Segundos
Em dois segundos vejo tudo
Nestes dois segundos não sinto nada
Além de alívio aparente
Um choque, uma dor rápida
Passageira, tudo apaga
Com dois segundos, um olhar
Muda e não diz mais nada
Muito ou pouco, profundamente
Acima do bem e do mal
E os olhos fecham
A vida em movimento
Deseja profunda e superficial
Ser considerada essência
Não apenas obedecer
Sim, muito mais, respeitar
Apesar da morbidez do primeiro post dessa semana, estamos todos bem por aqui!
Boa semana a meus leitores invisíveis!
abraços
aureliomasr
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