Muitas pessoas conhecem o seriado Friends, que terminou em 2004 depois de dez temporadas. Quando eu tinha TV a cabo em casa, na minha adolescência, me apaixonei por aquelas seis pessoas, que ao mesmo tempo que se parecem com cada um de nós são extremamente diferentes, com suas características pessoais elevadas quase ao exagero.
E, embora a contra-gosto (sempre preferi comprar DVDs e CDs originais, mas atualmente, meu orçamento não comporta), baixei as 10 temporadas e assisti um a um, cada episódio, me lembrando de muitos e descobrindo aqueles que nunca tinha assistido, especialmente das três últimas temporadas. E, a cada momento me identificava com uma faceta de cada um deles, por exemplo com Chandler, ao fugir de situações constrangedoras (ou criar uma) com uma piada inadequada, o senso de organização e padronização transmitido pela Monica, o sentimento hippie e desapegado a coisas materiais da Phoebe, a batalha de Joey até se estabilizar numa carreira muito incerta e que ele se dedica com afinco, a forma como Rachel constrói sua independência ou simplesmente as mudanças de humor de Ross e a forma como diversas vezes ele deixa de dizer o que deve ser dito por ser cabeça-dura. E, é com ele que eu mais me identifico, mas não só por ele, mas pela forma como ele e Rachel se relacionam.
Por Ross, eu me identifico pela falta de jeito com a abordagem a mulheres que venham a criar algum interesse (vide episódio onde ele "canta" uma entregadora de pizza contando histórias sobre o gases utilizados em diversos tipos de fogão, forno e pântanos), ou pela fama de casamenteiro e fã de divórcios dele (ao longo da série foram três divórcios)... eu, da minha parte nos últimos 8 anos estive em quatro relacionamentos sérios, uma média de duração de 2 anos em cada um. E, ainda assim como ele, muitas das vezes que conhecemos alguém acabamos nos envolvendo com a pessoa, não deixando que aquilo seja uma coisa ocasional. Às vezes rola um sentimento mais profundo, outras vezes, como eles dizem no seriado, "it's just a thing".
Por Ross, eu me identifico pela falta de jeito com a abordagem a mulheres que venham a criar algum interesse (vide episódio onde ele "canta" uma entregadora de pizza contando histórias sobre o gases utilizados em diversos tipos de fogão, forno e pântanos), ou pela fama de casamenteiro e fã de divórcios dele (ao longo da série foram três divórcios)... eu, da minha parte nos últimos 8 anos estive em quatro relacionamentos sérios, uma média de duração de 2 anos em cada um. E, ainda assim como ele, muitas das vezes que conhecemos alguém acabamos nos envolvendo com a pessoa, não deixando que aquilo seja uma coisa ocasional. Às vezes rola um sentimento mais profundo, outras vezes, como eles dizem no seriado, "it's just a thing".
A questão Ross/Rachel me chama a atenção por um amor bonito mas sufocado, que nós, espectadores queremos que aconteça, mas sempre um dos dois comete um erro ou simplesmente desencontram. Afinal, eles estavam ou não dando um tempo? (Essa piada, só quem viu a série entende). É inevitável que eles não fiquem juntos em vários momentos da série, mas, o que eu mais me sinto atraído por esse relacionamento é uma frase recorrente pra mim: "Cada um tem sua Rachel." Cada um tem alguém que o fará feliz, que o fará sofrer, que seja de amor ou seja de ciúmes. Mas cada um tem alguém que na hora de partir poderá voltar atrás e decidir que ali é seu lugar e saber que eles nunca foram um assunto esquecido - como eles mesmos dizem um ao outro num dos últimos episódios da série. E, pra mim, esse é o bonito da relação entre eles... As constantes conquistas e separações, outras pessoas vêm e vão, mas ainda há aquele sentimento entre os dois, pois, apesar de tudo, é um sentimento puro.
Bom, agora que terminei de assistir Friends, vou esperar mais um tempo e assistir tudo de novo!
Mais informações sobre Friends: http://pt.wikipedia.org/wiki/Friends
abraços
aureliomasr
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