sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Mudanças, mudanças
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
A Força Do Hábito
domingo, 25 de outubro de 2009
Hipócrita.
sábado, 24 de outubro de 2009
Auto-Destruição, Cigarras e o Corpo
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Canal no You Tube
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Mensagem
domingo, 13 de setembro de 2009
As Namoradas da Vida Real
domingo, 30 de agosto de 2009
Outro sumiço...outra síndrome de tela azul!
terça-feira, 28 de julho de 2009
Repetindo a História
Hoje me deparei com uma frase de Paulo Vaz de Arruda que diz o seguinte: “Dirigir a vida olhando para o passado é como guiar um carro olhando pelo retrovisor. Uma hora a gente bate.” Além disso, é cansativo ouvir a mesma história pela segunda, terceira, quarta ou quinta vez. Realmente parece perder o sentido, contar os mesmos casos sempre, repetir as situações. Será que estamos presos ao passado? Falo isso amparado por situações que tenho convivido, expressões, situações que, só não podem ser mais cansativas, pois não pretendo excluí-las da minha vida.
Você já percebeu que em diversas reuniões de família, de amigos, de colegas de trabalho nunca nos atualizamos na hora de contar um caso, mesmo que seja pra tirar um sarro com a cara do outro? Sempre temos as mesmas histórias do ano anterior, que se transforma em dois anos atrás, três anos atrás...e a história continua lá, como se fosse novidade. Será que estas pessoas não imaginam que podem acontecer novas histórias, renovar o repertório de assuntos?
Ultimamente eu tenho preferido me abster deste tipo de situação indo conversar com outra pessoa, dar uma volta no banheiro, ou olhar as estrelas pra não deixar ninguém sem graça. Não acho que consiga rir de novo, talvez sim, talvez não. Prefiro que me conte uma coisa nova. Chega da mesma história sempre. Ou melhor, porquê não fazer novas histórias?
Isso tudo é definitivo, mas eu faço uma ligação com a velocidade da informação no contexto atual. Nossa história de vida pode ser comparada a grandes obras do passado, livros, discos ou quadros. Quantas obras de sucesso dos últimos dez anos você se lembra sem consultar a internet? Não vale a lista da Veja da semana passada. Quantas obras de 25, 20 anos atrás você se lembra que marcaram época. Exemplo fácil, com a morte do Michael Jackson, até o mais leigo dos leigos sabe que o clipe de Thriller foi um marco na história da música pop. E recente , após Smells Like Teen Spirit do Nirvana? Alguma coisa marcou essa geração?
É este o ponto. Estamos presos com uma âncora ao passado, que não nos deixa ver o que há de novo lá na frente. Nem nas nossas vidas, ou nas nossas descobertas. Enquanto o passado for presente o futuro permanecerá um lugar impossível de se imaginar. E não podemos deixar isso acontecer àquelas pessoas com quem vivemos os melhores momentos das nossas vidas. Vamos planejar e fazer. As lembranças estão nas fotos e no passado.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
hehehe
Meus Amigos e Nossas Músicas
Meus amigos sabem que eu não vivo sem música. Meus pais sabem que enquanto eu estou em casa, estou ouvindo música. É o que me relaxa de verdade (tá bom...tem coisas que relaxam mais...). Mas o que eu quero dizer é o quanto as músicas dão voltas com a gente. Com três anos de idade eu já gostava de Lobão, e hoje, sua música é uma constate para mim. Andando mais à frente no tempo, quando comecei a prestar mais atenção em música, eu só tinha dois cds e já era fã de Pink Floyd.
Então, na minha vida de idas e vindas entre cidades no Vale do Paraíba, no Estado de SP, parei
Passaram-se alguns anos, comecei a tentar tocar alguma coisa junto com o Carlos, escrevemos um caminhão de músicas que, parafraseando Simon & Garfunkel em “Sounds Of Silence” éramos “people writing songs that voices never share”. Compusemos MUITA coisa, e muita coisa boa. Não troco por nada nossas velhas tardes de sábado e domingo tocando violão na rua. Numa dessas ocasiões, entrou no nosso meio um grande e antigo amigo meu, o Rodrigo, que adicionou idéias, embora tenhamos montado apenas uma música juntos, como trio. Mas para mim, ter dois dos meus melhores amigos, juntos, debaixo do mesmo teto era o que eu tinha de melhor. Neste tempo também fui a um ótimo show do Capital Inicial com o Carlos, o primeiro “grande” show que fui, nós ficamos uma semana com o ouvindo zumbindo, mas achamos aquilo o máximo! Com o Rodrigo, recentemente tive a oportunidade de ir ao show do Radiohead, bem como na despedida do Los Hermanos, uma experiência formidável, e pensar que um mês depois ainda teve o Oasis...
Algum tempo depois, me aproximei de uma turma que já era contemporânea da época do colégio, mas que não convivíamos por ser de salas diferentes. Então eu entrei de vez no rock n roll. Com eles – leia-se 13assos – conheci Doors, Purple, Zeppelin, Sabbath, Tull, enfim...o melhor rock n roll que existiu e existe. Lógico que eu já tinha meus gostos, particularmente mais atuais, o que inclui Oasis, Radiohead e outros da mesma verve, inclusive o The Verve!
E nessas apresentações de sons maravilhosos, encontros regados a cervejada, rock n roll com grandes e bons amigos, aprendi uma grande lição na minha vida.
Como todo mundo que se encontra um dia tem que se separar, vim embora de Guará de volta para Dores. Entre esses amigos de Guará tem o Vitor. Antes de eu me mudar, peguei meu HD (um absurdo de 4 GB na época) e lotei com tudo que consegui pegar de músicas dele, fora os cds que ele me gravou. E vim embora com aquelas doces lembranças de velhos amigos. Mal sabia eu o que me esperava.
Decidi que entraria numa banda. O que aconteceu pouco tempo depois, por causa de Black, do Pearl Jam. Nessa banda apresentei ao pessoal Todo Carnaval Tem Seu Fim do Los Hermanos. Passados alguns anos, dos cinco membros dessa banda, três foram comigo e outro amigo nosso, também baterista em outra banda que tivemos num show do Los Hermanos. Então, de repente, me vi com um monte de amigos que curtiam rock n roll, mas só aqueles manjados.
Eu não estou aqui pra contar vantagem. Mas comecei a apresentar para os outros novos amigos músicas que me foram apresentadas alguns meses ou anos antes. E todos gostavam. Comecei a me sentir meio que um multiplicador. E recentemente tive prova disso.
Ao lado da casa da vó da minha namorada tem um lava-carros. Num sábado de manhã eu estava na sala sentado esperando a Natália terminar de se arrumar quando ouvi Breathe do Pink Floyd numa versão ao vivo que não era do PULSE. Era de um bootleg (gravação não autorizada, feita por alguém no público) chamado A Passage Of Time, gravado durante um show em 13/09/1994 na Itália. Fui ver e descobri que o carro era o de um amigo do Weverton, outro velho amigo meu e que foi comigo ao Waters em 2007 e ao Australian Pink Floyd em 2005. Mas parece que quem lavava o carro não gostou das músicas e começou a passar de uma em uma e ouvia a introdução... Juro que grande parte das músicas vieram de mim, gravações underground do Pink Floyd (The Embryo, ao vivo), Pearl Jam, muita, mas muita coisa sei que partiu de mim, porque pra mim era óbvio demais todas aquelas músicas juntas.
De todo esse tempo que estou aqui, bati cabeça com umas três bandas que não deram em nada apesar de ótimas composições, que de novo, “voices never share”. E em todas criei ótimas amizades. Umas passaram, mas as melhores ficaram. E, se um dia eu tive presente, na casa ao lado ou na cidade vizinha dois dos meus melhores amigos e outros tantos bons companheiros que me apresentaram o bom e velho rock n roll, hoje tenho amigos como o Saulo e o Juninho, que entre muitas, muitas, farras, bebedeiras, quebradeiras somo companheiros independente do dia, da hora e do lugar. E de brincadeira temos nosso Grande Encontro, mais ou menos todo mês. Cervejada, rock n roll e muita coisa boa pra contar e pensar. Hoje sempre trazemos uma novidade, um som novo para passar pro outro, podemos sempre terminar a noite vendo Los Hermanos, Led Zeppelin ou qualquer outra coisa que seja unânime, mas a palavra de ordem é a novidade. É ter o em mente que o melhor presente que pode se dar a um amigo é a possibilidade dele experimentar um som novo pela primeira vez. E quando é bem recebido, eu fico satisfeito, pois, é como se eu visse minha reação quando ouvi aquilo quando me apresentaram aquela banda, ou aquela música. David Gilmour (Pink Floyd) disse uma vez que gostaria de ser uma pessoa que – por ter sido parte da banda e ter gravado – pudesse colocar os fones e ouvir pela primeira vez o álbum The Dark Side Of The Moon.
Então, a cada vez que descubro algo novo, por mais antigo que seja, é nos meus amigos que eu penso. É quando vamos nos encontrar de novo para conversar, tomar uma, ver aquele DVD, ouvir aquela música e celebrar mais uma vez nossa existência.
domingo, 21 de junho de 2009
O Terço
Pelo fato de eu morar numa cidade do interior consigo visualizar algumas coisas que são característicos desse tipo de lugar. E, um dos pontos que me chama mais a atenção é a religiosidade das pessoas ser mais aflorada. A população é freqüentadora assídua das missas, cultos – cada um no seu devido lugar – e por menos que deveria, a missa tornou-se um evento social, onde as pessoas são reconhecidas por sentar sempre no mesmo banco, encostar-se à mesma pilastra ou simplesmente por ir à igreja e ficar do lado de fora batendo cartão. Além de ser um desfile de moda, onde as pessoas colocam suas melhores roupas, calçados, passam litros de perfume e quilos de pó compacto.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Eu não vi, mas eu vou...e vc?
domingo, 14 de junho de 2009
Complemento dos patinhos...
Lá vem o pato
Pata aqui,pata acolá
Lá vem o pato
Para ver o que é que há.
O pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo
Comeu um pedaço
De jenipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi pra panela.
Vinicius de Moraes
A saga dos Patinhos de Borracha
Parecia patetice... parecia até má-vontade minha por ser história que minha sogra contou... mas na verdade era minha falta de informação, assim como de todos que estavam ouvindo a história esse final de semana...
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Pra Eu Não Me Perder
quinta-feira, 4 de junho de 2009
O Dia dos Ex-Namorados
Dia 12 de Junho, dia dos Namorados. Mas o que fazem aqueles que não estão amando? Que estão descrentes, largados, abandonados, ou mesmo os que abandonaram alguém? Como se virar pra não pirar com o amor alheio e superar este período?
Se você está solteiro(a) há cerca de 6 meses até um ano, não se desespere. O problema não é você, pode ter certeza, o problema são os outros que não te entendem, e outra...pra quê se preocupar com isso se você desconfia que sua cara metade não passa de uma utopia? Nesse momento da vida você tem um discurso pronto para todos os seus amigos e amigas sobre o Dia dos Namorados: "O certo de se comemorar o dia dos namorados é em Fevereiro, no Dia de São Valentino... dia 12 de Junho é uma data instituída pelo comércio pra aquecer as vendas num período de pasmaceira!". Ou então se você está solteiro a menos tempo do que isso, no mínimo deve estar falando pra todos seus amigos e amigas que "este ano não vou gastar dinheiro com isso" e no fundo se remói: "Mas também não vou ganhar nada", ou então todos te perguntam para qual namorada você já comprou presente, ou até mesmo o que comprou pra cada uma. Piadinha sem graça essa não? Ah...te perguntaram isso hoje?
À parte do lado econômico, no ponto de vista sentimental, para qualquer um, passar um dia dos namorados sozinho (pode ser o primeiro, segundo ou o vigésimo-sétimo), vendo os casais aflorando seus sentimentos em praça pública, cestas de café da manhã, buquês de flores transitando de um lado para o outro no seu escritório, na vizinhança, telemensagens ao vivo na escola ou faculdade... Tudo isso é como aquele seu primeiro aniversário na adolescência onde você não ganha presente dos seus pais, dos seus tios e dos seus avós e nem dos seus amigos, e a festa é como um jogo de campeonato só pra cumprir tabela.
Se você tiver a coragem (e a sorte) de se encontrar com alguém apenas para não passar o dia dos namorados sozinho, é bom saber que isso não convence o coração. Pode acabar confundindo a emoção. Se você quer ficar sozinho, vista a camisa do "Sou solteiro", fique sozinho. Se tiver alguém não só para esse dia, aproveite e faça dos outros dias melhores que este. Não desperdice o tempo enganando o coração, criando sentimentos que podem se tornar confusão e que não levam a lugar nenhum. Se você não se desesperar e superar essas 24 horas de amor sublime e comercial sem esmorecer ou ter uma pontinha de inveja dos outros, prepare-se. Você tem grandes chances de encontrar com a pessoa que pode te fazer muito feliz e provar do melhor sentimento (incluindo as brigas e as diferenças de personalidade) que você sempre quis no lugar mais fácil do mundo. Seu coração, único espelho da sua alma que reflete as melhores intenções das suas companhias com um sorriso de felicidade sincera.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Crise da tela azul
domingo, 17 de maio de 2009
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Quando HOJE foi ONTEM
quarta-feira, 13 de maio de 2009
As namoradas do meu passado
Foi quando apareceu a mulher que além de paradgimas, quebrou uma gangorra: Mara Maravilha. Em meio a litros de água oxigenada eis que surge uma morena, com uma inteligência “mara” e ameaçando um triângulo amoroso no meu pequeno coração. Mas não vingou também. Acho que tinha uma queda por loiras quando era criança.
Nesse meio tempo vieram o Topo Giggio e o Fofão. Porra...depois de tanto mulherio como vou me entreter com um rato e uma mistura do Chucky, o boneco assassino com o Quico do Chaves? Eu queria as paquitas, com um pompom tampando as minissaias. Ter inveja das crianças que tomavam café da manhã com a Xuxa e quando participavam de uma brincadeira mandavam um beijo “pra minha mãe, pro meu pai e pra você”, e ganhavam um beijo da Xuxa com marquinha no rosto. Tudo estava perdido...
Então surge uma nova loira, a Eliana, revolucionária e educativa, todas as manhãs mostrava em cadeia nacional que sabia muito bem como usar os dedinhos! Sem contar na ginástica da “minhoquinha”. Ela deixou muito moleque tentado a fazer uma “ginastiquinha” com a “minhoquinha” na frente da telinha. Só não conseguiam porque depois que ela acabava com a dança dos dedinhos, a minhoca dos meninos não flexionava mais. Não cheguei a namorar com ela, porquê já estava estudando e começando a me preocupar com mulheres de verdade e da minha idade, principalmente dizendo que gostaria de beija-las peladas na cama, do mesmo jeito que eu já tinha visto na TV. Se eles mostram, é pra ensinar! Mas ela não durou muito tempo e logo foi substituída.
E quem se lembra da Priscila? Apresentadora da TV Colosso. Nosso modelo de apresentadora infantil nada mais era do que uma cachorra... Por favor... Isso é doentio. Ainda bem que naquela época não existia a música “só as cachorras...as preparadas”, imagina que depressivo seria, você estudando pra prova de OSPB, Estudos Sociais ou matérias que nem existem mais e seu cachorro se aliviando numa almofada e vendo uma cachorra de pelúcia rebolando na TV.
A partir daí, as mulheres da TV passaram a perder a graça porquê a Xuxa alugou a barriga, teve uma geração independente, deixou as mães de todos os seus pequenos namorados de vinte anos atrás de cabelos em pé e foi chamada de praga pra baixo. Hoje tem um nome, vendeu seu disco voador pra pagar a rescisão de contrato da Marlene Matos e tem um programinha meia-boca. Mas ainda faz programas, isso é o importante. Angélica acabou aterrisando no mesmo planeta que a Xuxa morou a vida toda e mostrou que era uma alienígena infiltrada só interessada em selecionar pequenos machos e treina-los para andar de táxi e olhar para as coxas de outras mulheres atrás de uma pinta grande e característica. Muitos devem ter encontrado outras coisas, menos uma pinta. Um desses meteu o nariz (avantajado) onde não foi chamado e acabou casando por ali mesmo.
A Vovó Mafalda pra mim é um enigma. Dizem que ela era o palhaço, dizem que ela morreu. Dizem que ela nem existiu de verdade.
A Mara Maravilha, que de maravilha não tem mais nada migrou e virou cantora evangélica. E a Eliana pula daqui, pula dali, requebra de lá, tem um domingo de variedades pra evitar o ócio, e mostrou durante estes anos seu lado empreendedor, namorando, casando e separando de grandes figurões do universo corporativo nacional, mostrando que tem seu valor e merece ser avaliada como diamante lapidado após tantos anos. Vez ou outra ainda mostra que não perdeu o jeito com os dedinhos.
Daqui a uns dias eu publico a continuação: A Vida Real...antes eu tenho que pegar autorização com a patroa!
Abraços
aureliomasr
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Apagão
terça-feira, 5 de maio de 2009
Sleepy time...sleepy time
sexta-feira, 1 de maio de 2009
A vida anda uma festa...
quarta-feira, 29 de abril de 2009
A Corda Bamba
Quando se fala em estar na corda bamba muitas pessoas assimilam de imediato a idéia de ir de um lado até o outro, enfrentando dificuldades, instabilidades e etc. Aqui trataremos do sentido oposto: se manter na corda bamba, ora equilibrado, ora desequilibrado, sem cair e como isso pode ser benéfico entre três partes diferentes.
Visualize uma corda esticada entre dois pontos fixos. Pronto? O terceiro ponto é Você.
Estes dois pontos são os pontos Um e Outro. Quando Você começa a caminhar, e sai do Um ponto com destino ao Outro ponto, duas situações – opostas – ocorrem:
- Você fica entre Um e Outro. E interfere na comunicação entre eles. Mesmo que queira ajudar Você é o maior prejudicado e faz o papel de “leva e trás”, além de ouvir tudo que eles falam.
- Você tende a se afastar de Um ponto e se aproximar do Outro, mas quando chega no meio observa que a corda bamba, com ajuda da gravidade, desce, e aproxima Um e Outro, deixando Você fora da comunicação. E eles se aproximam.
O importante ao se pensar numa corda bamba não é somente a travessia. É saber se manter nela, sem cair ou desequilibrar. Assim é a vida.
Pensem nisso.
Abraços.
aureliomasr
Sem comentários...Ê pé frio!
domingo, 26 de abril de 2009
De novo?
terça-feira, 21 de abril de 2009
Uma voz que não canta.
domingo, 19 de abril de 2009
Falha nossa!
Agora que me dei conta! Tava lendo o blog do Rodrigo (Foca Songs, nos meus preferidos aí...) e me "lembrei que esqueci" de postar sobre os shows do Los Hermanos, Kraftwerk e Radiohead que fui em SP com ele...
A Imagem que carregamos
Tipicamente, nas Semanas Santas, são celebradas missas, e comumente, se o tempo permitir, há as procissões. Filas de pessoas em silêncio, orando, refletindo, celebrando e contando os passos.
E, em cidades do interior, as tradições costumam ser reforçadas com as imagens dos santos sendo carregadas por famílias tradicionais, costume que passa de geração para geração, e que às vezes vemos avós e netos carregando o mesmo andor.
É forte a imagem de uma família unida, participando da comunidade, da vida religiosa.
É forte o fato de que cada membro, cada um que carrega deve pagar um valor de R$ 2,00 à Igreja. É simbólico.
A Família carrega uma imagem durante a procissão, por alguns minutos, faz um sacrifício em nome de Deus, da alma de Cristo ou o que seja. Uma Família se sacrifica para ficar junta nestes momentos. A Família se sacrifica para mostrar à comunidade que ainda existem.
Mas não permanecem.
Muitas, após a procissão se reúnem, conversam, tomam um café, um chá, um suco.
Qual a razão para se unir, carregar uma imagem sacra se, entre os que carregam, aquele que está à sua frente não lhe deseja nem “bom dia”, e, quando a imagem é passada para outra família (real ou imaginária), cada qual segue seu caminho, com seus amigos, seus companheiros, sem ao menos se despedirem. E ficou por isso mesmo. Por isso não esta família não permanece.
A imagem que carregamos em nosso semblante é fundamental para dizer se estamos
terça-feira, 31 de março de 2009
Seguir tendências ou já conhecê-las antes da massa?
Todo mundo sabe o quanto eu sou fã de Big Brother. Sim, do Big Brother de 1984, não essa palhaçada que passa na globo (é minúsculo mesmo). Acho que se eu fosse participante, seria o candidato dos anônimos... eu andaria pela casa sozinho, com um exemplar de 1984 nas mãos lendo trechos em voz alta pelos cantos... O Big Brother é um big golpe. E uma baita distorção do conceito de Orwell. Quem leu, sabe do que falo.
quinta-feira, 12 de março de 2009
Crise? Que crise?
domingo, 1 de março de 2009
Altruísmo ou "all true"-ismos?
Definição do Dicionário Houaiss, para altruísmo:
Altruísmo: substantivo masculino Rubrica: filosofia. Segundo o pensamento de Comte (1798-1857), tendência ou inclinação de natureza instintiva que incita o ser humano à preocupação com o outro e que, não obstante sua atuação espontânea, deve ser aprimorada pela educação positivista, evitando-se assim a ação antagônica dos instintos naturais do egoísmo; amor desinteressado ao próximo; filantropia, abnegação.
Durante o período de festas de fim de ano falamos mais dos ideais de amor ao próximo, solidariedade e fraternidade do que damos “bom dia” a nossos amigos e amores. Neste contexto fica difícil identificar aqueles que realmente desejam aquilo ou que dizem somente por dizer.
O altruísmo pode ser entendido também como uma entrega de um para outro. A entrega de um ombro, de dois ouvidos, um cerébro com respostas e sugestões para minimizar o sofrimento ou dúvidas alheias. E nem todos conseguem ser imparciais ou menos tendenciosos em suas respostas. Eu digo, pois não sou imparcial. Ser imparcial com alguém precisando de ajuda não é ser alguém que deve dar alguma coisa ao ajudado, a não ser uma luz no fim do túnel. Que me desculpem terapeutas, psicanalistas, psicólogos e psiquiatras, mas a ajuda não pode ser cobrada, e a solução deve partir do fundo da alma do indivíduo por si mesmo, e não de meia dúzia de livros empoeirados e conceitos "pré-conceituados" baseados num espaço amostral da população. Eu acredito em estatística populacional ou social, não na psíquica ou emocional. Ponto.
Traga isto para seu dia-a-dia e pense em quantas pessoas você conhece, as quais gastou raríssimos momentos de inspiração e transpiração dando conselhos, baseando-se em experiências próprias e no conhecimento que tem da pessoa e o ouvinte sempre termina dizendo “Você está certo, é isso mesmo que vou fazer.”.
Meia hora depois (no mínimo), o telefone toca: “Olha, foi muito bom conversar com você...me abriu mesmo a cabeça... você me fez enxergar coisas que eu realmente não tinha visto, mas eu descobri que é melhor eu voltar atrás.”
... Engole seco...
Tudo bem... faça da sua vida o que quiser, não é a minha. Eu só quis ajudar.
E não é só isso. Existem aquelas pessoas carregam uma plaquinha no pescoço escrito “Desabafe Aqui”. Pergunte a elas o que acham disso: “Nossa, é ótimo. Eu adoro ajudar as pessoas, não ligo”. Mas quando precisamos desabafar, não temos onde. Nem aquele amigo/a que só nos liga pra chorar o leite derramado, e sempre é dizendo “O que faço da minha vida? O que vai ser de mim agora?” E sempre temos palavras, palavras e paciência. Se dizemos “Eu” e o “Eu” não é “ele”, o assunto não interessa e, nosso nó continua na garganta. A plaquinha não é refletiva...
Nós temos que fazer valer realmente o sentido de fraternidade, solidariedade (e porque não liberdade e igualdade também?!), não só nos cartões de Natal, mas o ano todo, afinal, quem nos agüenta o ano todo além de nós mesmos? E com quem dividimos nossas angústias na pior hora da noite? Eu agradeço por ter a quem recorrer, e aqueles que não têm? Pior ainda... aqueles que sofrem, sofrem, sofrem, e dizem “Deus proverá.”. O que Deus faz lá em cima, é nos guiar e iluminar, Ele não resolve nossos problemas, Ele não tem obrigação!
Nossa vida, problemas, soluções, falhas, sucessos e insucessos nós somos os responsáveis. A orientação e julgamento é por conta d’Ele.
Vamos arregaçar as mangas, ajudar sem querer ser ajudado, porque se precisarmos de ajuda, só existem duas pessoas hábeis o suficiente para nos ajudar: si próprio e seu Amor, se ele o conhecer o suficiente.
Parece um desabafo. Mas foi.
Um abraço a todos e boa semana.
aureliomasr.